quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Entrevista com Camila Betterelli Giuliano

A aluna de Engenharia Biotecnológica da UNESP, Camila B. Giuliano, de 22 anos, conta sobre sua experiência na presidência da Biotec Júnior e nos Estados Unidos, pelo programa Ciência sem Fronteiras.


Camila Betterelli Giuliano irá cursar o 5º ano de Engenharia Biotecnológica na UNESP Assis, foi presidente da Biotec Júnior em 2011 e bolsista do programa ciências sem fronteiras em 2012, programa pelo qual foi aos Estados Unidos estudar na Boston University e estagiar em Harvard.





Biotec Jr.: Por que você escolheu cursar engenharia biotecnológica na UNESP Assis?

Camila: Porque eu sempre gostei muito de biologia, mas nunca achei que um curso de biológicas iria me motivar o bastante. Além disso, eu sempre tive certa facilidade com exatas, mas sempre achei cursos só de exatas muito pesados. Então, quando descobri o curso de Engenharia Biotecnológica, achei que era a mistura perfeita.

BJ.: Quais são as funções de uma empresa júnior?

C.: Uma empresa júnior tem como principal função, do ponto de vista dos membros, por em prática o que foi aprendido em aula e deixar o membro mais próximo do que seria o mercado de trabalho pós-formado.
Do ponto de vista da comunidade acadêmica, é uma forma de devolver para a comunidade os impostos investidos na universidade, como forma de serviços de qualidade com baixo custo.

BJ.: Por que você escolheu entrar na Biotec Júnior?

C.: Porque as empresas seniores gostam de pessoas que tem noção de uma corporação, mas não tem os vícios de uma empresa grande ainda. Então, eles vão ter mais facilidade de treinar esse tipo de pessoa e empresas sempre valorizam pessoas que fizeram mais do que apenas passar pela faculdade. Atividades extracurriculares mostram pró-atividade e atitude, qualidades bastante procuradas hoje.

BJ.: O que atuar na empresa júnior te agregou na carreira acadêmica e profissional?

C.: Trabalhar em equipe é sempre algo que necessita ser exercitado, pois a parte mais difícil, seja em qualquer área da vida, é lidar com pessoas. A posição de liderança que eu assumi na empresa me ensinou muito sobre isso, além de noções de gestão. Outra coisa que a empresa me mostrou e eu confirmei depois, fazendo estágio em laboratório, é que eu gosto muito mais dessa parte, de gerência e administração, do que da pesquisa em si. Então, meu contato com a empresa pode ter um grande impacto nas minhas decisões depois de formada.

BJ.: O que a Biotec Júnior representa para você?

C.: Eu tenho muito carinho pela empresa. Nas duas gestões que passei nela, aprendi muito e lidei com pessoas maravilhosas.

Confira, semana que vem, a segunda parte dessa entrevista, em que Camila conta sobre sua jornada de intercâmbio na Boston University e em Harvard!

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