Refrigerante é tão
eficaz quanto os tratamentos convencionais devido à presença de ingredientes
que agem como o ácido gástrico.
Médicos da
Universidade de Atenas, na Grécia, estão usando o refrigerante Coca-Cola para
tratar uma condição dolorosa do estômago, poupando os pacientes de cirurgia.
Eles descobriram que
o refrigerante é altamente eficaz no tratamento de uma condição conhecida como
um bezoar gástrico que consiste em um bloqueio do estômago, que, a menos que
seja removido com sucesso ou destruído, pode conduzir a uma obstrução
intestinal.
A condição é muitas
vezes causada por certas frutas que não são digeridas adequadamente.
O estudo foi
publicado no Alimentary Pharmacology and Therapeutics.
Uma variedade de
tratamentos está disponível para tratá-la, de lasers a endoscopias não
cirúrgicas e, como último recurso, a cirurgia completa.
Agora, uma nova
pesquisa mostrou que a Coca-Cola tem uma taxa de sucesso de mais de 90% no
tratamento da doença. Segundo os pesquisadores, isto é porque ela tem
ingredientes químicos que fazem um trabalho semelhante ao ácido gástrico, para
ajudar a digestão da fibra, enquanto as bolhas aceleram o processo.
Mesmo a Coca Diet e
Coca Zero funcionam porque têm os mesmos ingredientes básicos da versão comum.
Os pesquisadores
revisaram trabalhos acadêmicos publicados que detalhavam 46 pacientes com a
doença que foram tratados com a Coca-Cola em hospitais em todo o mundo ao longo
dos últimos 10 anos, de 2002 até 2012.
Daqueles que
receberam o refrigerante, exatamente a metade viu a bebida destruir
completamente o bloqueio e mais 19 apenas necessitaram de tratamentos
não-invasivos, após o uso da Coca-Cola.
Apenas quatro
necessitaram de cirurgia completa, dando à Coca-Cola uma classificação de
sucesso de 91,3%. "A administração da Coca-Cola é um procedimento barato,
fácil de executar e seguro que pode ser realizado em qualquer unidade de
endoscopia. Se a Coca-Cola não destruir completamente o que está causando o bloqueio,
então ela vai torna-lo menor e suavizar o bezoar tornando-o fácil de remover,
sem a necessidade de cirurgia completa", concluem os pesquisadores.
Fonte: ISaúde
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