Pesquisadores do instituto Cedars-Sinai, em Los Angeles,
publicaram trabalho onde células no coração de porcos-da-índia foram induzidas
a se transformar em marca-passos com a ajuda de um vírus modificado. O grupo de
cientistas acredita que a técnica também funcione para corações humanos.
Devido a doenças ou ao próprio envelhecimento, o ritmo de
emissão de sinais elétricos que proporcionam o bombeamento no coração acaba
sendo alterado e a solução para o problema, atualmente, é o uso de marca-passos
artificiais. A equipe americana tem esperanças de que a nova técnica possa
criar marca-passos biológicos.
Para isso, um gene que está associado à formação de células
que regulam o batimento cardíaco foi injetado em um vírus geneticamente
modificado, para este então infectar as células do músculo cardíaco dos
porcos-da-índia.
A maioria dos porcos-da-índia que receberam as injeções do
gene tiveram algumas células do coração modificadas, passando a apresentar
batimentos cardíacos originados do seu novo marca-passo.
Diferentemente do marca-passo eletrônico, o marca-passo
biológico apresenta a vantagem de não ter a necessidade de alimentação, como as
baterias, nem apresenta problemas como desalojamento e quebras, além de poder
crescer com o paciente. O pesquisador Hee Cheol Cho ressalta, porém, que
deverão ser feitas muito mais pesquisas antes que o método possa ser testado em
humanos.
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