O grupo criou um nano-velcro usando nanopartículas, às quais foram grudadas estruturas parecidas com pêlos. O material conseguiu detectar e capturar metais pesados como o mercúrio e o cádmio.
O nano-velcro consegue detectar o metil-mercúrio, a forma mais comum de poluição à base de mercúrio. No homem, o composto atinge o sistema nervoso e prejudica o desenvolvimento fetal.
As nanopartículas e seus pêlos são postos sobre um substrato de vidro, formando uma pequena barra que só precisa ser mergulhada na área ou posta em contato com os alimentos para fazer as medições. Quando um íon entra em contato com os cílios do sensor, esses pequenos pêlos fecham-se, aprisionando o poluente.
O resultado é lido por um aparelho elétrico simples: quando mais íons estiverem presos no sensor, mais eletricidade ele conduzirá. A variação de corrente permite detectar os poluentes com um nível de precisão sem precedentes.
Além disso, o nano-velcro é versátil, podendo ser adaptado para diversas situações: Para aprisionar diferentes tipos de poluentes, basta variar a dimensões dos nano-pêlos que formam o sensor.
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