Realizado no hospital Georges Pompidou European em Paris, França, o primeiro implante de uma bioprótese de coração em um humano, dando um grande passo em direção à extensão da vida de pacientes com doenças cardíacas.
Produzido pela empresa Carmat, a bioprótese tem um revestimento interno feito com tecido bovino, ao contrário dos materiais sintéticos, com a intenção de diminuir as rejeições do organismo humano, além disso ela é alimentada externamente por uma bateria e possui sensores de movimento que adequam a circulação sanguínea conforme o esforço realizado.
O procedimento cirúrgico ocorreu muito bem e foi realizada em um homem em estágio terminal, com uma doença cardíaca e continua no hospital em terapia intensiva, porém está consciente e conversa normalmente com parentes e médicos.
A vida útil do coração artificial é de cinco anos, e peso aproximadamente 900 gramas. Ao contrário de seu peso, o preço do equipamento é bem "pesado" girando em torno de 140 a 180 mil euros. Os pesquisadores estimam que o equipamento auxilie no tratamento de cerca de 100 mil pacientes contabilizando apenas a Europa e os Estados Unidos.
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quarta-feira, 23 de abril de 2014
Primeiro implante de bioprótese de coração
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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Coração artificial autônomo é implantado em paciente pela primeira vez

Um implante de coração artificial autônomo ocorreu no hospital Georges Pompidou em Paris. O coração, criado pela empresa Carmat, foi inserido em um paciente com insuficiência cardíaca terminal.
Este tipo de cirurgia foi autorizado pelas autoridades de saúde francesas, gerando esperança para os paciente que a necessitam, devido a falta de corações para transplante. No entanto, ainda não se sabe das consequências do transplante por este ser o primeiro.
A empresa busca atenuar o sofrimento de milhares de pessoas com insuficiência cardíaca avançada devido a falta de órgãos. Já que muitas vezes não há alternativas terapêuticas para esses pacientes.
A Carmat afirma que este coração artificial pode salvar milhares de vidas por ano, sem risco de rejeição e garantindo uma melhora na qualidade de vida. De acordo com a empresa, a prótese foi elaborada com base em pesquisas científicas "sólidas" e possuem "funcionalidade e duração exemplares".
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quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Proteína do veneno da cobra urutu pode ser benéfica para o coração

A Universidade Federal de São Carlos
(UFSCar) realizou testes in vitro que indicaram que uma proteína extraída do
veneno da serpente urutu pode aumentar a força das contrações cardíacas.
A proteína alternagina-C (ALT-C) está
sendo testada em camundongos e peixes.Esta proteína possui potencial
farmacológico e caso os resultados positivos se confirmarem em futuras etapas,
poderá ser útil no tratamento de doenças cardíacas, como insuficiência, infarto
e isquemia crônica.
A proteína já havia sido isolada em
outra pesquisa e o método de isolamento foi patenteado devido a descoberta da
propriedade de induzir angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) desta
proteína.
Os próximos passos dos experimentos é
avaliar os efeitos da proteína nos mecanismos envolvidos na contração do
coração de camundongos.
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Proteína que reverte efeitos do envelhecimento no coração

Esses dois depoimentos demonstram a importância da descoberta desses cientistas do Instituto de Células-Tronco de Harvard. Eles identificaram uma proteína presente no sangue de ratos e humanos que pode constituir o primeiro tratamento efetivo para uma das formas de insuficiência cardíaca relacionada à idade que mais afeta as pessoas. Quando a proteína, denominada GDF-11, foi injetada em ratos velhos - que desenvolvem paredes do coração mais espessas com o passar do tempo, assim como os humanos - os corações tiveram redução no tamanho e espessura, ficando semelhantes aos órgãos de animais mais jovens
Os pesquisadores estão agora trabalhando na transposição da GDF-11 para estudos clínicos - o que eles estimam que pode levar de quatro a cinco anos para começar - e tentam descobrir que outros tipos de tecido a proteína pode afetar.
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quarta-feira, 10 de abril de 2013
Novas descobertas para reabilitar o coração - Células reconstituem o músculo e fragmentos estimulam regeneração cardíaca

O músculo cardíaco tem baixa capacidade de regeneração. Pesquisadores gostariam de aumentar essa capacidade encontrando populações de células cardíacas capazes de fazê-lo. Não tem sido fácil encontrar evidências dessas células regeneradoras, e nem avaliar a extensão de seus poderes.
Os dois artigos da Nature pretendem
chegar ao coração do problema. No primeiro, uma equipe liderada por Richard Lee
do Brigham and Women’s Hospital, e da Escola Médica de Harvard, ambos em
Boston, Massachusetts, acompanharam a diferenciação e o destino de
células musculares cardíacasem ratos. Lee e seus colegas descobriram que uma
pequena proporção de células cardíacas – menos de 1% – consegue se regenerar
normalmente. Depois de um ataque cardíaco, essa proporção sobe – mas para
apenas 3%.
“Esses estudos dissipam qualquer noção de que o
coração tenha uma capacidade robusta de regeneração”, observa Charles (Chuck)
Murry, que estuda regeneração cardíaca na University of Washington, em Seattle.
Esperança para o coração
Mas o simples fato de essas células existirem já aquece o coração. “Se houver qualquer capacidade do coração produzir novas células musculares cardíacas, teremos algo com que trabalhar”, explica Matthew Teinhauser, coautor do artigo e membro do laboratório de Lee. Então, de acordo com ele, a equipe poderá perguntar: “Podemos fazê-lo funcionar melhor?” Uma outra equipe fez exatamente isso. Mauro Giacca e seus colegas do Centro Internacional de Engenharia Genética e Biotecnologia em Trieste, na Itália, usou pequenos retalhos de RNA chamados de microRNAs para estimular a regeneração de células cardíacas a começarem.
Os pesquisadores testaram a capacidade de impelir a proliferação de células cardíacas de centenas de microRNAs em ratos e camundongos. Em seguida a equipe induziu ataques cardíacos em ratos vivos e mostrou que dois microRNAs específicos ajudaram a reconstruir os corações, de modo que eles voltaram a funcionar quase normalmente. Depois de dois meses, o tamanho da área de tecidos destruídos pelo ataque cardíaco foi reduzida pela metade, e a capacidade cardíaca de bombear sangue foi melhorada significativamente.
De acordo com Giacca, os microRNAs precisam de mais testes em modelos de animais maiores com corações mais semelhantes aos humanos. Outros cientistas gostariam de ver os resultados confirmados.
“Quem conhece esse campo já viu muitas alegações de regeneração cardíaca que não resistiram ao teste do tempo”, lembra Murry. “Se esse estudo puder ser reproduzido, será um avanço imenso”.
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segunda-feira, 8 de abril de 2013
Nutriente da carne vermelha usado em suplemento causa doença do coração

A L-carnitina é um nutriente natural da carne vermelha, também presente em bebidas energéticas e consumido como suplemento alimentar, com a promessa de que ajuda a queimar gordura e emagrecer mais rápido. Os resultados da pesquisa, porém, mostraram que um consumo excessivo da substância pode ser prejudicial à saúde. Não por conta da L-carnitina diretamente, mas de uma substância derivada dela, chamada TMAO.
Em uma série de experimentos comparativos, os cientistas demonstram que há uma relação direta entre a produção de TMAO e risco elevado de doenças cardiovasculares. Um risco que ainda não está totalmente quantificado, mas que "parece ser bastante significativo", segundo o autor principal do estudo, Stanley Hazen, do Departamento de Medicina Celular e Molecular da Cleveland Clinic, em Ohio.
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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
Marca-passo biológico

Devido a doenças ou ao próprio envelhecimento, o ritmo de
emissão de sinais elétricos que proporcionam o bombeamento no coração acaba
sendo alterado e a solução para o problema, atualmente, é o uso de marca-passos
artificiais. A equipe americana tem esperanças de que a nova técnica possa
criar marca-passos biológicos.
Para isso, um gene que está associado à formação de células
que regulam o batimento cardíaco foi injetado em um vírus geneticamente
modificado, para este então infectar as células do músculo cardíaco dos
porcos-da-índia.
A maioria dos porcos-da-índia que receberam as injeções do
gene tiveram algumas células do coração modificadas, passando a apresentar
batimentos cardíacos originados do seu novo marca-passo.
Diferentemente do marca-passo eletrônico, o marca-passo
biológico apresenta a vantagem de não ter a necessidade de alimentação, como as
baterias, nem apresenta problemas como desalojamento e quebras, além de poder
crescer com o paciente. O pesquisador Hee Cheol Cho ressalta, porém, que
deverão ser feitas muito mais pesquisas antes que o método possa ser testado em
humanos.
Para saber mais, clique aqui
terça-feira, 26 de junho de 2012
Bom ou Ruim?
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Células cardíacas danificadas por doxorrubicina |
Pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP) realizaram duas descobertas importantes em um mesmo estudo. Primeiro, eles identificaram a provável causa dos problemas cardíacos que afetam as pessoas tratadas com doxorrubicina, antibiótico naturalmente produzido por bactérias e amplamente usado para combater alguns dos tipos mais comuns de câncer. Em experimentos com ratos, eles verificaram que esse composto destrói a distrofina, proteína que mantém a forma e permite a contração das células cardíacas. No mesmo trabalho, a pesquisadora Érica Carolina Campos, da equipe do patologista Marcos Rossi, encontrou uma forma promissora de reduzir os danos da doxorrubicina no coração.
Com o tempo, no entanto, verificou-se que a doxorrubicina produz efeitos colaterais que se tornam cada vez mais intensos. O principal deles é a dilatação do coração, que causa insuficiência cardíaca e pode levar à morte. A insuficiência pode ser aguda, observada logo após a administração da primeira dose ao paciente e facilmente tratada, ou crônica, que se manifesta ao longo de meses de tratamento. Atualmente a estratégia para tentar reduzir os danos cardíacos é limitar a dosagem da medicação a algo entre 500 e 550 miligramas por metro quadrado (mg/m2) de superfície corporal – uma pessoa de 1,80 m e 80 quilos tem cerca de 2 m2 de superfície corporal e pode receber uma dose cumulativa máxima de 1.000 a 1.100 mg. Mesmo assim, não se consegue evitar completamente os efeitos tóxicos. “Estima-se que 5% a 35% dos pacientes que recebem dose superior a 400 mg/m2 de antraciclinas apresentam queda nos índices de função cardíaca ou até insuficiência cardíaca”, diz Rossi.
De posse desse conhecimento, os pesquisadores passaram a buscar formas de reduzir os danos cardíacos causados pelas antraciclinas. Um dos compostos que testaram foi o relaxante muscular dantrolene, que reduz a contração das células ao bloquear a entrada de cálcio. Administrado com a doxorrubicina, o relaxante muscular reduziu a perda de distrofina e os focos de lesão. “Os ratos tratados com dantrolene e doxorrubicina mantiveram função cardíaca semelhante à dos animais controles [que haviam recebido placebo em vez do quimioterápico]”, conta Rossi. “Nossos achados entusiasmam porque abrem a possibilidade de que, no futuro, talvez possam reorientar a prática clínica.”
Com o tempo, no entanto, verificou-se que a doxorrubicina produz efeitos colaterais que se tornam cada vez mais intensos. O principal deles é a dilatação do coração, que causa insuficiência cardíaca e pode levar à morte. A insuficiência pode ser aguda, observada logo após a administração da primeira dose ao paciente e facilmente tratada, ou crônica, que se manifesta ao longo de meses de tratamento. Atualmente a estratégia para tentar reduzir os danos cardíacos é limitar a dosagem da medicação a algo entre 500 e 550 miligramas por metro quadrado (mg/m2) de superfície corporal – uma pessoa de 1,80 m e 80 quilos tem cerca de 2 m2 de superfície corporal e pode receber uma dose cumulativa máxima de 1.000 a 1.100 mg. Mesmo assim, não se consegue evitar completamente os efeitos tóxicos. “Estima-se que 5% a 35% dos pacientes que recebem dose superior a 400 mg/m2 de antraciclinas apresentam queda nos índices de função cardíaca ou até insuficiência cardíaca”, diz Rossi.
De posse desse conhecimento, os pesquisadores passaram a buscar formas de reduzir os danos cardíacos causados pelas antraciclinas. Um dos compostos que testaram foi o relaxante muscular dantrolene, que reduz a contração das células ao bloquear a entrada de cálcio. Administrado com a doxorrubicina, o relaxante muscular reduziu a perda de distrofina e os focos de lesão. “Os ratos tratados com dantrolene e doxorrubicina mantiveram função cardíaca semelhante à dos animais controles [que haviam recebido placebo em vez do quimioterápico]”, conta Rossi. “Nossos achados entusiasmam porque abrem a possibilidade de que, no futuro, talvez possam reorientar a prática clínica.”
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