As pesquisas com células-tronco neurais teve início com estudos que administravam antidepressivos a ratos estressados, esperando que a melhora no humor protegesse alguns desses neurônios hipocampais. Surpreendentemente, a equipe descobriu que além de o hipocampo dos roedores ter sobrevivido intacto, ele tinha produzido neurônios completamente novos. Ainda assim, se o princípio se aplicava ou não a humanos, uma pergunta muito mais básica pedia uma resposta: Como, exatamente, o cérebro forma novas células?
Uma hipótese razoável seria: “por meio de sinapses”. Existem, porém, duas exceções significativas a esse sistema. A primeira são as neuroglias, células sem sinapses que muitos achavam servir apenas de apoio estrutural para os neurônios. A segunda exceção à regra da sinapse é ainda mais misteriosa, uma equipe da Escola de Medicina da Johns Hopkins University descobriu que células-tronco neurais “ouvem” os sinais químicos perdidos que “vazam” das sinapses.
É possível pensar nas células-tronco neurais como uma espécie de “embrião neural”: dependendo das condições do ambiente, elas podem se desenvolver em neurônios ou em neuroglias. E a comunicação entre essas células não ocorre por apenas um sinal, mas ao ambiente cerebral. Como forma de resposta, elas podem se transformar em neurônios ou em neuroglias – ou mesmo levar o cérebro a produzir células completamente novas.
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