Todo equipamento eletrônico, desde uma pilha até um tablet, funciona por meio da transmissão de elétrons (partículas muito pequenas carregadas negativamente que compõe os átomos) para gerar informações. Já o corpo humano e os demais organismos vivos transmitem informação através de prótons (partículas maiores que os elétrons, carregadas positivamente, que compõe o núcleo dos átomos) e íons (partículas maiores, formadas por átomos de diferentes elementos químicos, carregadas tanto positiva quanto negativamente).
Cientistas da Universidade de Washington, nos EUA, e da Universidade de Waterloo, no Canadá, começaram a desenvolver um dispositivo eletrônico que funcione a partir da transmissão de prótons! Esse trabalho pode revolucionar o mercado de próteses e os tratamentos para paralisias, por possibilitar a troca de informações de eletrônicos com seres vivos.
Esse protótipo é feito de quitosana, uma açúcar encontrado em crustáceos, e de silício, o que o torna ainda inviável para aplicação em humanos, porém só a possibilidade de se estabelecer uma corrente de prótons já é um avanço enorme. E os pesquisadores pretendem testar com outros materiais que não provoquem rejeições ou danos físicos em seres humanos.
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