Imagine uma vacina contra o tabaco: pessoas tentando parar de fumar
acenderiam um cigarro e não sentiriam nada. Ou uma vacina contra a cocaína,
impedindo que os viciados aproveitassem as sensações do efeito da droga.
Embora nenhuma
delas esteja iminente, ambas estão sendo discutidas, bem como outras vacinas
para combater outros vícios. Enquanto cientistas historicamente focaram seus
esforços de vacinação em doenças como poliomielite, varíola e difteria – com
grande sucesso –, hoje eles estão trabalhando em injeções que poderão, algum
dia, libertar pessoas dos vícios das drogas.
Pode-se
dizer que seria mais um dos inúmeros métodos existentes para o combate às
drogas, como os adesivos e o chiclete de nicotina que auxiliam na hora de parar
de fumar. Mas poderá ser a solução, juntamente com a vontade de querer se
livrar das drogas ilícitas, em um futuro próximo. Como as doses contra doenças, estas vacinas agiriam
estimulando o sistema imunológico a produzir anticorpos que desativariam o
narcótico antes que ele pudesse criar raízes no corpo, ou no cérebro.
Diferente das vacinas
preventivas, como as conhecidas para o sarampo e caxumba, esta injeção seria
administrada depois que o usuário já houvesse sucumbido a uma droga e, como o
vício é considerado um causador de mudanças físicas no cérebro, os médicos
defendem cada vez mais soluções para o problema contra as drogas. Em julho, foi
relatada a produção de uma vacina que reduzia os efeitos da heroína em ratos e
os que receberam esta dose não sentiram os efeitos analgésicos da heroína e
pararam de procurar a droga, presumindo que os roedores deixaram de sentir
qualquer efeito. Não obstante, tentaram realizar vacinas contra a obesidade,
obtendo resultados positivos em animais, porém não se sabe ao certo se no
humano seria viável.
Portanto, é uma idéia
inovadora, em que muitas pessoas poderiam se libertar do vício e bastante
promissora, já que os estudos, apesar de demorados, podem ser concretizados com
sucesso.
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