Para tanto, ele se baseou em descobertas que uma bactéria que não é predominante no cólon (uma região com uma alta cultura bacteriana) tem uma semelhança enorme com as células cancerígenas. O pesquisador fez-se uso de novas ferramentas de análise gênomica para descobrir que havia material génetico de micróbios nas células dos tumores.
A bactéria Fusobacterium, que existe em grandes quantidades na células cancerígenas mas não no ambiente normal, são capazes de penetrar nas células afetadas, uma descoberta preocupante pois a capacidade de penetrar em células existe pricipalmente nas bactéria causadoras de doenças para o ser humano.
Entretanto, essas descobertas por si só não provam que a bactéria é a causadora do câncer. As bactérias podem apenas viver nas células afetadas pelo cancêr pois elas oferecem o ambiente ótimo para a vida da Fusobacterium.
Simultaneamente, o doutor Matthew Meyerson, do Instituto do Câncer Dana-Ferber, de Boston, também obteve os mesmos resultados. A única diferença é que o dr. Holt utilizou pacientes canadense e o dr. Meyerson, americanos, vietnamitas e espanhois de Barcelona, o que mostra que esse aumento da Fusobacterium nas células cancerígenas não é causada pelo ambiente.
Fonte: INFO Online
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