A aplicação da biotecnologia em laboratório levou à criação de um composto experimental que restaurou uma enzima digestiva alcoólica defeituosa. Esse problema afeta a saúde de aproximadamente 1 bilhão de pessoas no mundo, segundo uma pesquisa feita pelo NIAAA (National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism). Tais resultados sugerem a possibilidade de um tratamento para reduzir os problemas de saúde associados à deficiência dessa enzima.
Visitantes brindam na Oktoberfest em Munique; síndrome afeta 10% da população mundial e a deixa susceptível à intoxicação por álcool |
"A descoberta intrigante pode ter amplas implicações na saúde pública," disse o Ph.D. Kenneth R. Warren, diretor interino da NIAAA. "Nós esperamos futuras pesquisas visando transformar essas descobertas laboratoriais em possíveis tratamentos para a população".
"Nós identificamos, recentemente, uma molécula chamada Alda-1 que ativa a enzima com defeito e, durante o estudo, determinamos como essa ativação é alcançada." disse o autor do estudo, Ph.D. Thomas D. Hurley.
Depois que o álcool é consumido, ele é metabolizado, ou "quebrado", em acetaldeídos, compostos tóxicos que causam danos ao DNA. O aldeído desidrogenase 2 (ADLH2) é a enzima principal responsável pela quebra do acetaldeído em acetato, um metabólito não tóxico para o corpo. Além disso, essa enzima também remove outros aldeídos tóxicos que podem ser acumulados no organismo.
Cerca de 40% da população da Ásia Oriental e muitos de seus descendentes carregam uma mutação gênica que produz uma forma inativa do ALDH2. Quando indivíduos com essa mutação ingerem álcool, acumula-se acetaldeído no organismo, resultando no enrubescimento da face, náusea e aceleração dos batimentos cardíacos. Além de sua relação com o aumento do risco de câncer, a forma inativa do ALDH2 reduz a eficácia da nitroglicerina, composto importante para o tratamento de angina de peito, uma dor no peito devido à falta de oxigênio no sangue que irriga o coração.
Desenho da estrutura molecular da enzima humana ALDH2, afetada por mutação em indivíduos com síndrome e feita incorretamente |
Numa série de experimentos que examinaram a interação entre a Alda-1 e a enzima ALDH2 defeituosa, Dr. Hurley e seus colegas observaram que a Alda-1 restaurou a estrutura da enzima inativa. A forma normal e ativa da ALDH2 cria um túnel catalítico, ou seja, um espaço dentro dela no qual o acetaldeído é metabolizado. Na enzima defeituosa, o túnel não funciona adequadamente. A Alda-1 liga-se à enzima defeituosa de forma a abrir eficientemente o túnel catalítico e, assim, permite à enzima metabolizar acetaldeído.
"A maneira com que a Alda-1 se liga à estrutura de ALDH2 nos fornece uma introspecção poderosa nas relações entre ativadores e inibidores dessa enzima desintoxicante crucial," diz Dr. Hurley. "Essa introspecção nos guiará à modificação do Alda-1 para melhorar sua potência e também nos abre a possibilidade de concepção de novas formas análogas que podem afetar seletivamente o metabolismo de outras moléculas que são desintoxicadas pelo aldeído desidrogenase."
Traduzido e adaptado do site: http://www.scientistlive.com/European-Science-News/Biotechnology/Molecule_repairs_alcohol_metabolism_enzyme/23896/
Imagens e legendas retiradas do site: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u677352.shtml
!! Vendo pesquisando sobre a metabolização do álcool por essas enzimas. Excluída a hipótese do individuo tomar dissulfiram é possível desenvolver inatividade da aldeído desidrogenase? Falo isso porque faz dois anos que não bebo pois fico muito vermelho, com coração acelerado e falta de ar. Isso com apenas um copo de cerveja. Acontece com qualquer tipo de álcool. Já fui a um hepatologista e os exames do fígado deram normais. Ele disse que nunca viu isso acontecer. Conheço várias pessoas que estão com esses sintomas ao ingerir bebida alcoólica é vários médicos desconhecem o fato. Parece que ninguém conseguiu um tratamento. Quero poder tomar um chop de vez em quando novamente. O pior que li em uma pesquisa que mesmo o indivíduo não consumindo álcool aumenta a possibilidade de ter infarto ou Alzheimer
ResponderExcluirtambém estou em uma incansável pesquisa sofro do mesmo problema porem não encontro uma solução!
Excluir!! Vendo pesquisando sobre a metabolização do álcool por essas enzimas. Excluída a hipótese do individuo tomar dissulfiram é possível desenvolver inatividade da aldeído desidrogenase? Falo isso porque faz dois anos que não bebo pois fico muito vermelho, com coração acelerado e falta de ar. Isso com apenas um copo de cerveja. Acontece com qualquer tipo de álcool. Já fui a um hepatologista e os exames do fígado deram normais. Ele disse que nunca viu isso acontecer. Conheço várias pessoas que estão com esses sintomas ao ingerir bebida alcoólica é vários médicos desconhecem o fato. Parece que ninguém conseguiu um tratamento. Quero poder tomar um chop de vez em quando novamente. O pior que li em uma pesquisa que mesmo o indivíduo não consumindo álcool aumenta a possibilidade de ter infarto ou Alzheimer
ResponderExcluir!! Vendo pesquisando sobre a metabolização do álcool por essas enzimas. Excluída a hipótese do individuo tomar dissulfiram é possível desenvolver inatividade da aldeído desidrogenase? Falo isso porque faz dois anos que não bebo pois fico muito vermelho, com coração acelerado e falta de ar. Isso com apenas um copo de cerveja. Acontece com qualquer tipo de álcool. Já fui a um hepatologista e os exames do fígado deram normais. Ele disse que nunca viu isso acontecer. Conheço várias pessoas que estão com esses sintomas ao ingerir bebida alcoólica é vários médicos desconhecem o fato. Parece que ninguém conseguiu um tratamento. Quero poder tomar um chop de vez em quando novamente. O pior que li em uma pesquisa que mesmo o indivíduo não consumindo álcool aumenta a possibilidade de ter infarto ou Alzheimer
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ResponderExcluirTambém sofro com esse problema. Gostaria que existisse um tratamento pra isso.
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