quinta-feira, 28 de julho de 2011

Cachorro que brilha no escuro pode auxiliar pesquisas genéticas


Cientistas da Universidade Nacional de Seul, na Coreia do Sul, afirmam ter criado um cão modificado geneticamente que brilha no escuro. Segundo os pesquisadores, o animal foi criado com técnica de clonagem e pode ajudar em estudos contra mal de Alzheimer, Parkinson e outras doenças.

Tegon, a fêmea brilhante de beagle, nasceu em 2009 e pode emitir luz verde quando recebe o antibiótico doxiciclina, a cadela fica com um brilho verde fluorescente sob luz ultravioleta. Os pesquisadores afirmam que a habilidade de brilhar pode ser "ligada" ou "desligada" com a adição da substância na ração do animal.
Pata da cadela clonada brilha no escuro

"A criação de Tegon abre novos horizontes já que a inserção do gene que faz o cão brilhar pode ser substituído com genes que acionam doenças fatais em humanos", diz o pesquisador Lee Byeong-chun. Ele afirma ainda que existem 268 doenças que cães e humanos compartilham, e que cachorros com sintomas criados artificialmente podem ajudar na criação de novos tratamentos.

Segundo o pesquisador, Teagon foi criada com a mesma tecnologia de transferência que permitiu aos cientistas criarem o primeiro cão clonado do mundo em 2005.

A pesquisa tomou quatro anos e gastou US$ 3 milhões. Os resultados saíram na publicação internacional 'Genesis'.

Fonte: agência Reuters

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