Recente pesquisa confirma que nanocorpos podem ajudar cientistas na luta contra o câncer! Nanocorpos produzidos por camelos tem propriedades únicas, que podem ser usados no desenvolvimentos de medicamentos no futuro.
Membros da família dos camelídeos têm anticorpos de cadeia pesadas particulares no sangue conhecidos como nanacorpos, que podem servir como proteínas terapêuticas. Um das maiores vantagens dos nanocorpos são que eles podem ser facilmente atacados por outras proteínas e nanopartículas por meio de processos químicos simples.
Cientistas do Department of Pharmaceutics and Analytical Chemistry, University of Copenhage, criaram um sistema de nanopartículas menores que 150nm que são "decoradas" com nanocorpos de alta especificidade para o marcador de câncer, Mucin-1, ligado ao câncer de mama e de cólon.
Cientistas do Department of Pharmaceutics and Analytical Chemistry, University of Copenhage, criaram um sistema de nanopartículas menores que 150nm que são "decoradas" com nanocorpos de alta especificidade para o marcador de câncer, Mucin-1, ligado ao câncer de mama e de cólon.
“Essa é uma abordagem muito eficiente e altamente promissora da terapia gênica experimental para câncer, uma vez que, entre outras propriedades, minimiza reações adversas relacionadas aos nanomedicamentos para câncer. Além disso, a pesquisa corrobora o nosso objetivo para criação racional e engenharia de nanomedicamentos efetivos e seguros para o futuro. Nós demos o primeiro passo, mas é claro que é preciso mais trabalho para suportar a eficácia do sistema para tratamento de câncer", disse o Professor Moein Moghimi.
O tamanho e as propriedades importam
Comparado com outros medicamentos de base protéica, nanocorpos são muito pequenos. Eles são dez vezes menores que anticorpos intactos. São também menos sensíveis a temperatura e mudanças de pH e podem ser facilmente ligados a nanopartículas e outras proteínas. Essas propriedades fazem os nanocorpos serem muito interessantes para marcação de células cancerosas.
Um artigo publicado recentemente no Journal of Controlled Relase descreve como um nanocorpo Mucin-1 está ligado à nanoparticulas de polímeros específicos que carregam um gene assasino. Quando expresso, o produto gênico faz com que a célula desencadei um processo de suicídio.
A vantagem é que a expressão do gene assassino está sob o controle do promotor da Mucin-1 câncer-específico, de forma a evitar a morte celular não-específica. Estes procedimentos são também referidos como "alvo de transcrição", que podem previnir a toxicidade aos tecidos relacionada a outros tratamentos de câncer. De fato, a formulação mostrou-se capaz de matar células cancerosas expressando marcador de Mucin-1, enquanto que nenhum dano foi causado às células normais ou células cancerosas que não expressaram o marcador.
A eficácia dessas molélulas agora está sendo testada em modelos animais.
A eficácia dessas molélulas agora está sendo testada em modelos animais.
Outro acontecimento interessante é que grupo de pesquisa tem agora um segundo e mais eficiente nanocorpo purificado contra outros marcadores de câncer expressos em certos tumores de mama.
Texto traduzido e adaptado de: http://www.sciencedaily.com/releases/2011/07/110714101511.htm
Imagem: http://www.sciencedaily.com/releases/2011/07/110714101511.htm
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