Estudos mostram que uma cepa mais fraca da bacteria Listeria monocytogenes pode liberar radiação em
tumores pancreáticos de camundongos, enfraquecendo-os, e deixar o tecido
saudável ileso, conforme publicado na revista científica americana Proceedings of the National Academy of Sciences.
Esse tratamento com a bactéria atenuada reduz drasticamente o número de metástases, sugerindo que se
trata de uma estratégia promissora nas terapias anti-cancer pós-cirurgia de
tecidos específicos e com efeitos colateras limitados.
A ideia de usar bactérias para o tratamento de câncer não é nova no
mundo cientifico porém, nesse novo estudo os cientistas da Albert Einstein
College of Medicine, em Nova Iorque, parearam essa técnica com isótopos
radioativos para matar apenas células selecionadas, cancerígenas.
Isso indica que bactérias tem o potencial de liberar radiação em doses terapêuticas evitando a formação de metástases, pois nos procedimentos realizados elas foram implantadas antes que a metástase seja formada. Se o contrário, as cobaias provavelmente morreriam pelos tecidos tumorais já estabelecidos, umas vez que ainda há dificuldades na implantação do método no tecido tumoral original que necessitam de estudos adicionais, como afirma o biólogo Donald Buchsbaum.
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