As células dos tecidos no corpo humano formam arquiteturas
específicas que são críticas para a função de cada tecido. Para formar tecidos
artificiais, portanto, é preciso ajudar as células cultivadas in vitro a se lembrarem de suas posições.
A forma tradicional de se produzir os tecidos tem sido
inserir células em matrizes de sustentação, os chamados “andaimes de suporte”, porem
esta técnica demonstrou ter resultados variados e ainda não definitivos.
O estudante George Eng, da Universidade de Colúmbia, nos
Estados Unidos, acaba de surpreender os pesquisadores da área, saindo
totalmente desse paradigma tradicional dos andaimes.
Eng criou uma técnica de montagem de "microambientes
celulares" que permite a criação de tecidos de forma parecida com que uma
criança monta seu brinquedo usando blocos plásticos.
Cada bloco
pode ser fabricado com o formato e a composição celular desejadas, sendo depois
montados para formar o tecido completo.
O próximo passo da
pesquisa é desenvolver circuitos
vasculares funcionais entre os diversos blocos, de forma a prover alimento para
todas as células no interior dos tecidos artificiais.
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