O amido é um polissacarídeo proveniente de fontes vegetais que pode ser transformado em um biopolímero responsável pelo desenvolvimento de diversos produtos, como filmes plásticos (citado na página "Filme sensível à deterioração") e embalagens biodegradáveis.
A partir do plástico biodegradável feito de amido de milho e de resíduos vegetais, foi desenvolvido um novo material que deve constituir a fabricação de tubetes para mudas de reflorestamento e que resulta em um plástico rígido capaz de se degradar. Quando em contato com solo, luz ou água, o material se deteriora em poucos meses e durante o crescimento da planta, auxiliando no uso agrícola.
Iniciado em 2008, o projeto foi desenvolvido pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e surgiu da necessidade da empresa Corn Products Brasil em ampliar as aplicações do plástico biodegradável. A rigidez conferida ao novo material deve-se à mandioca e sua resistência mecânica, à fibra de coco.
Projeto semelhante foi realizado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), que desenvolveram uma formulação composta por 80% de amido de mandioca e 20% de fibra de cana-de-açúcar direcionada à fabricação de bandejas biodegradáveis para produtos secos, como pães, frutas e verduras. Ambas as universidades continuam suas pesquisas em busca de mais utilizações do material biodegradável. Confira a página dedicada ao assunto na revista online "Pesquisa FAPESP" aqui.
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