sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Monsanto apresenta estudo inédito sobre economia de carbono



Empresa mostra resultados de pesquisa com elaboração de inventários de emissões de gases de efeito estufa em evento organizado pela FGV que debateu o impacto das mudanças climáticas



A Monsanto deu mais um passo na busca  de soluções sustentáveis que atendam às demandas globais associadas à nova economia de baixo carbono. Nesta quarta-feira, 10 de agosto, durante o Evento Anual do Programa Brasileiro GHG Protocol de 2011, organizado pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a empresa apresenta o primeiro inventário de emissão de gases de efeito estufa (GEE), desenvolvido com base na programa.

         Foram contabilizadas as emissões decorrentes das fábricas de Proteção de Cultivos de Camaçari (BA) e de São José dos Campos (SP). Os inventários mediram a quantidade de gases emitidos em 2007, 2008, 2009 e 2010. O GHG Protocol é uma metodologia de contabilização de GEE que foi desenvolvida pelo World Resources Institute (WRI) em parceria com o World Business Council for Sustainable Development (WBSCD) e trazida ao Brasil pela FGV. Fazer a medição de anos retroativos é importante para estabelecer um parâmetro ao propor o plano de ação de gestão dos gases. “O histórico do período analisado deve ser sempre levado em consideração, já que existem variantes que refletem diretamente no resultado do inventário. Os anos de recessão econômica, por exemplo, causam menor produção refletindo invariavelmente em uma menor emissão de gases”, explica Gilmar Beraldo, gerente da unidade da Monsanto em Camaçari.


         A ideia principal de fazer um inventário é dar o primeiro passo parar criar mecanismos de gestão ambiental nas corporações visando a redução de GEE. “As empresas que fazem parte da plataforma estão à frente, já que as exigências do mercado internacional e da sociedade em relação a práticas sócio e ambientalmente responsáveis e sustentáveis  são cada vez maiores. Além disso, o consumidor está se tornando mais consciente e, com isso, passa a valorizar companhias que têm boas práticas socioambientais ou a pressionar aquelas cujos impactos prejudicam o meio ambiente e a sociedade”, afirma Fernanda Carreira, pesquisadora do Programa de Sustentabilidade Global do GVces .





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