Sabe-se que uma pessoa tende a ser mais feliz, se ela tiver um gene variante que regula o transporte da serotonina ao cérebro.
Especialistas ingleses da London School of Economics and Political Science (LSE) encontraram provas de que pessoas com uma variante do gene 5-HTT, responsável pela forma como as células nervosas gerenciam a distribuição da serotonina, têm mais chances de terem vidas mais felizes. Para chegarem a essa conclusão, os cientistas entrevistaram e analisaram o DNA de mais de 2.500 pessoas nos Estados Unidos.
Essa variante seria uma versão mais “longa” do gene e seria responsável pela formação de mais transportadores da substância. O oposto ocorreria com a versão mais “curta”. No código genético humano, as possíveis combinações são “longo-longo” (muitos transportadores de serotonina), “longo-curto” (número médio de transportadores) ou “curto-curto” (poucos transportadores). Cada elemento dos pares vem da mãe ou do pai.
Desta maneira, pessoas com um par de genes “longo-longo” têm quase duas vezes mais chances de se sentirem satisfeitos com a vida, quando comparadas àquelas que não têm a mesma carga genética. A descoberta ajuda a explicar porque a sensação de bem-estar é diferente entre os indivíduos e porque algumas pessoas tendem a ser naturalmente felizes. Os cientistas ressaltam, no entanto, que outros genes e, especialmente, a experiência de vida continuarão a explicar a maior parte da variação da felicidade individual.
Muito legaal!
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