O
ecstasy (ou droga do amor) ficou famosa por sua presença em festas “tipo rave”.
Porém, agora, cientistas da Universidade de Birmingham, na Inglaterra estão
avaliando se esta droga pode ser útil no tratamento de cânceres sanguíneos, a
entender:
Linfoma: Resultado de um dano ao DNA de uma
célula precursora de um linfócito, isto é, uma célula que irá se transformar em
linfócito. Essa alteração ou mutação do DNA gera uma transformação maligna
resultando no crescimento e multiplicação excessivos dos linfócitos.
Mieloma:
é um câncer que se desenvolve na medula óssea, devido ao crescimento
descontrolado de células plasmáticas, ou seja formas especializadas de
linfócitos B, produtores de anticorpos.
Leucemia:
Ocorre quando há uma alteração genética adquirida (não congênita) nas células
primitivas da medula óssea, não se tratando de um fenômeno hereditário.
Os
pesquisadores isolaram e manipularam a parte de interesse da droga de modo a
aumentar em 100 vezes a sua capacidade destrutiva de células cancerígenas.
Estuda-se agora uma forma eficiente de fazer com que a molécula da droga se
insira na célula do tumor , transpondo a barreira da parede celular com
facilidade.
Já é sabido que alguns tipos de câncer, que
afetam o sistema de defesa do organismo, respondem aos efeitos de determinadas
drogas, como Prozac (antidepressivo indicado para tratamento de TOC e bulimia
nervosa, por exemplo), pílulas para emagrecer, além do próprio ecstasy.
O
professor da referida universidade e que está ligado ao projeto, apresentou-se
bastante otimista com as pesquisas e sugere um potencial avanço nos estudos,
daqui a alguns anos, porém não quer criar, precipitadamente, muitas
expectativas na população. Os estudos continuam, pois ainda é incessante a
busca por drogas com alta eficiência e poucos efeitos colaterais.
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