quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Materiais inteligentes ganham sistema vascular para se autoconsertar


Os cientistas vêm tentando criar materiais capazes de “cicatrizar” e se “regenerar” de maneira tão eficiente quanto a pele humana. O princípio usado para a produção de tais materiais se baseia na dispersão de pequenas cápsulas contendo o material selante, que se rompem no momento do dano e fecham a rachadura. No entanto, pesquisadores norte americanos acreditam que esse sistema, eficiente só em superfície, pode ser substituído com muitas vantagens por um sistema vascular artificial, levando o produto necessário para a reparação do dano em qualquer ponto do material. Para a fabricação desse sistema vascular artificial, os pesquisadores usaram as chamadas “fibras sacrificiais”, as quais entram na composição do material compósito e são degradadas a altas temperaturas. O aumento da temperatura vaporiza essas fibras, deixando os canais abertos, por onde podem correr os fluidos ou gases que forem necessários.
Os cientistas  acharam interessante produzir um sistema semelhante ao sistema circulatório humano, isto é, um sistema por onde o fluido corre sob a pressão de uma bomba. Assim, o grupo comprovou que um sistema de bombeamento ativo, tornando o sistema vascular pressurizado, melhora significativamente a capacidade de auto-conserto do material compósito. O sistema opera no momento em que os fluidos reativos são liberados em resposta ao estresse mecânico (uma ruptura, por exemplo), gerando uma polimerização que restaura a integridade mecânica do material que sofreu o dano. 
O princípio do sistema vascular pressurizado foi testado com sucesso.
O novo princípio ainda não foi testado em um material experimental, mas o dinamismo do processo, proporcionado pelo bombeamento,  permite que o método de reparo seja repetido diversas vezes, ao contrário das cápsulas superficiais dos sistemas existentes, que não possibilitam repetições de reparo. 




Para ler a reportagem na íntegra, clique aqui.

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