Os cientistas vêm tentando criar materiais capazes de “cicatrizar”
e se “regenerar” de maneira tão eficiente quanto a pele humana. O princípio usado para a produção de tais materiais se
baseia na dispersão de pequenas cápsulas contendo o material selante, que se
rompem no momento do dano e fecham a rachadura. No entanto, pesquisadores norte
americanos acreditam que esse sistema, eficiente só em superfície, pode ser
substituído com muitas vantagens por um sistema vascular artificial, levando o
produto necessário para a reparação do dano em qualquer ponto do material. Para a fabricação desse sistema vascular artificial, os
pesquisadores usaram as chamadas “fibras sacrificiais”, as quais entram na composição
do material compósito e são degradadas a altas temperaturas. O aumento da temperatura
vaporiza essas fibras, deixando os canais abertos, por onde podem correr os
fluidos ou gases que forem necessários.
Os cientistas acharam
interessante produzir um sistema semelhante ao sistema circulatório humano,
isto é, um sistema por onde o fluido corre sob a pressão de uma bomba. Assim, o
grupo comprovou que um sistema de bombeamento ativo, tornando o sistema
vascular pressurizado, melhora significativamente a capacidade de auto-conserto
do material compósito. O sistema opera no momento em que os fluidos reativos são
liberados em resposta ao estresse mecânico (uma ruptura, por exemplo), gerando
uma polimerização que restaura a integridade mecânica do material que sofreu o
dano.
O princípio do sistema vascular pressurizado foi testado com sucesso. |
O novo princípio ainda não foi testado em um material
experimental, mas o dinamismo do processo, proporcionado pelo bombeamento, permite que o método de reparo seja repetido
diversas vezes, ao contrário das cápsulas superficiais dos sistemas existentes,
que não possibilitam repetições de reparo.
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