Sabe-se que identificar uma determinada mutação genética na
célula humana não é uma tarefa fácil. A técnica usada atualmente é baseada no
uso de corantes fluorescentes e moléculas biológicas especiais, que encontram e
se ligam às fitas do DNA modificado, emitindo um brilho após estabelecer a
ligação. No entanto, a técnica não é totalmente eficiente, já que as moléculas sinalizadoras
também podem se ligar a DNAs considerados saudáveis e gerar um brilho
semelhante ao de um “positivo verdadeiro”.
Laser líquido: amplifica as pequenas diferenças na luminosidade das moléculas sinalizadoras. |
Graças a novos estudos da Universidade de Michigan, nos
Estados Unidos, a técnica pode ser melhorada com o uso de lases líquidos. A luz
do laser é usada para amplificar pequenas diferenças existentes entre os DNAs
falsos positivos e os verdadeiros positivos. A amplificação é capaz de tornar
em centenas de vezes maior o brilho do positivo verdadeiro, aumentando assim a
eficácia do rastreamento dos genes. O princípio é o mesmo da conversão
analógico para digital. Os lasers líquidos amplificam a luz fazendo-a passar por
um corante, em vez de um cristal, como acontece nos lasers de estado
sólido. O estudo é bastante promissor
para o conhecimento a respeito da associação entre doenças e genes.
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