Recentemente,
uma pesquisa da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA),
nos Estados Unidos, descobriu uma forma que pode interromper a doença
de Parkinson e impedir sua progressão. Até agora, existem apenas
terapias eficazes que tratam os sintomas da doença, mas que não
diminuem sua progressão no organismo humano.
A
causa do distúrbio ainda é desconhecida, mas acredita-se que ele
pode ser causado pelo acúmulo de uma proteína chamada de
alfa-sinucleína. Tal proteína, quando unida em aglomerados, pode se
tornar tóxica e provocar a morte dos neurônios e, através da
pesquisa realizada na UCLA, foi descoberta uma forma de prevenir a
ocorrência dessas aglomerações e destruir as já existentes.
A
prevenção da formação de aglomerados de alfa-sinucleína se dá
por conta de um modelo de 'pinça molecular', que nada mais é que um
composto molecular complexo capaz de se ligar a outras proteínas.
Utilizada por cientistas em um modelo animal vivo, a pinça atingiu o
resultado esperado sem interferir em qualquer função normal do
cérebro.
A
intenção dos cientistas agora é descobrir qual é a real função
da alfa-sucleína no cérebro e, assim, procurar uma forma de evitar
a formação desses aglomerados sem que haja interferência na função
natural da proteína ou em outras áreas cerebrais saudáveis.
Para mais informações, acesse a notícia na íntegra.
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