sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Reconstrução corporal: cientistas regeneram tecido muscular em camundongos

Olá leitores do blog, boa noite!

Uma equipe de cientistas do Instituto Politécnico de Worcester (WPI, na silga em inglês) e a CellThera, uma empresa privada localizada no Life Sciences and Bioengineering Center do WPI, conseguiram regenerar tecido muscular de camundongos, abrindo uma porta para novas terapias clínicas para o tratamento de pessoas que sofrem com algum tipo de trauma muscular.


Tecido à direita corresponde ao tecido muscular de camundongo
não tratado, com a parte azul representando a parte lesada e a
parte vermelha representa o tecido sadio. A imagem à esquerda
representa o tecido tratado com as microlinhas, com pouco tecido
lesado.
A equipe usou um novo protocolo para induzir células musculares a se tornarem células-tronco e crescerem em microlinhas de biopolímeros. As linhas eram colocadas em um tecido muscular previamente lesado pela remoção de uma boa parte dele em um camundongo. Com o passar do tempo, as células proporcionaram uma funcionalidade quase normal ao músculo. Surpreendemente as microlinhas, que eram usadas simplesmente como suporte para as células reprogramadas, na verdade atuaram na facilitação do processo de regeneração pelo processo de recrutamento das células musculares progenitoras nos camundongos, mostrando que sozinhas, elas podem ser usadas como uma ferramenta terapêutica para o tratamento de lesões musculares.


Esse achado inesperado sugere que microfilamentos de fibrina sozinhos poderiam ser usados para tratar traumas musculares superiores, enquanto pesquisas na melhora da regeneração com reprogramação de células humanas continua. "A contribuição dos microfilamentos de fibrina sozinhos na cura de machucados não deveria ser subestimada", escreveu Raymond Page, professor assistente de bioengenharia biomédica do Instituto Politécnico de Worcester, cientista chefe na CellThera e autor do artigo correspondente à pesquisa. "Enquanto isso claramente está direcionado a dar espaço para a melhora nas técnicas de distribuição celular, isso sugere que microfilamentos de fibrina sozinhos têm um tremendo potencial para diminuir fibroses e para remodelar grandes danos em músculos. Estudos futuros vão abordar, de forma mais completa, a capacidade dos microfilamentos sozinhos e determinar, a qual ponto, uma combinação com terapia celular é necessária para a reconstituição de tecidos totalmente funcionais." completou Raymond.


O artigo completo pode ser acessado clicando-se aqui.

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