A bradicinina, molécula descoberta há 53 anos pelos médicos brasileiros Maurício Rocha e Silva, Wilson Teixeira
Beraldo e Gastão Rosenfeld, deu origem a uma classe de medicamentos anti-hipertensivos. No entanto, mais recentemente, ela voltou a
surpreender com a descoberta de que a bradicinina faz células-tronco se
transformarem em neurônios e os protegem da morte em lesões cerebrais.
No tecido adiposo, sugere outro trabalho, ela regula a liberação do
hormônio que induz à saciedade e reduz o acúmulo de gordura. Ainda sem
aplicação clínica, esses achados abrem novos caminhos para se
compreender como o cérebro se forma e como surgem certas doenças
neurológicas, além da obesidade. Renovam ainda a expectativa de que,
quem sabe em alguns anos, conduzam a formas mais eficientes de tratar
esses problemas.
Na imagem, as formações de neurônios aparecem em vermelho.
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