Um amplo estudo
internacional divulgado nessa quarta-feira revelou que a niacina, popularmente
conhecida como vitamina B3, traz riscos de morte. A mesma é usada no tratamento
de pessoas com colesterol alto, onde teoricamente deveria reduzir o risco de infarto
e acidente vascular cerebral (AVC).
Um estudo feito durante
quatro anos na Grã-Bretanha, China e Escandinávia, com pessoas entre os 50 e os
80 anos, com colesterol elevado, revelou não haver benefícios que se
traduzissem em uma redução da taxa dos problemas citados acima.
A niacina "se
associou a uma tendência crescente de morte", informou o estudo, segundo o
qual o composto também se associa "um aumento significativo de efeitos
colaterais graves: problemas hepáticos, excesso de infecções, sangramento
excessivo, gota, perda de controle (das taxas) de açúcar no sangue, no caso dos
diabéticos, e desenvolvimento de diabetes naqueles que não padeciam dela quando
começou o estudo".
"Poderia ocorrer
uma morte a cada 200 pessoas que tomam niacina", disse Donald Lloyd-Jones,
diretor de medicina preventiva da escola de medicina da Universidade
Northwestern Feinberg e do hospital Northwestern Memorial. Usuários de niacina
correm um risco 9% maior de morrer, ou seja, os benefícios ficam em segundo plano.
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