Pesquisadores baseando-se nos tentáculos das águas-vivas desenvolveram uma tecnologia capaz de capturar células cancerígenas de uma amostra de sangue.
O sangue é conduzido por microcanais
dentro de um chip de apenas 1 cm² , cuja as paredes internas estão cobertas por
anticorpos que se ligam quimicamente com as proteínas exclusivas da superfície
de células tumorais. Assim as células são capturadas e ficam presas ao
revestimento, enquanto que as células normais atravessam o chip sem danos. A
detecção da célula tumoral na corrente sanguínea do paciente antecipa o
diagnóstico quanto o tratamento e monitoramento agindo preditivamente. O estudo
foi feito com as células de leucemia, mas a tecnologia pode ser aplicada para
qualquer tipo de célula cancerígena basta ter um anticorpo especifico.
A inspiração nas águas-vivas foi de
prender os anticorpos à ponta de longas cadeias de DNA que ficam “dançando”
como tentáculos dentro do chip aumentando as chances de as células cancerígenas
serem presas por eles. É assim que as águas-vivas fazem para se alimentar, na
água balançam seus tentáculos para capturar comida (Plânctons e pequenos
peixes) o que der azar de estar passando por ali naquele momento e capturado e
preso pelos tentáculos.
Com isso, os pesquisadores agora
estimam ser capazes de capturar de 60% a 80% das células cancerígenas na
amostra.
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