O chip substitui fotorreceptores danificados da retina o que ocorre na retinite pigmentosa, coroideremia e alguns tipos de degeneração macular, como atrofia geográfica. Numa retina saudável, os fotorreceptores convertem a luz em impulsos elétricos que atingem o cérebro ultrapassando várias camadas de tecidos especiais. Cada um dos 1.500 quadrados do chip é disposto numa grade que contém um fotodiodo, amplificador e eletrodo. Quando a luz brilha em um dos fotodiodos, ele gera uma pequena corrente elétrica que é reforçada pelo amplificador adjacente e canalizada para o eletrodo, que, por sua vez, estimula a célula bipolar mais próxima, por fim enviando um sinal por meio do nervo óptico para o cérebro. Quanto mais a luz brilha num fotodiodo, mais forte é a corrente elétrica resultante.
O implante abre uma janela para o mundo com tamanho semelhante ao de um pedaço de papel de 20 centímetros quadrados segurado com seu braço estendido. Através desta janela, pode-se distinguir formas básicas e contornos de pessoas e objetos.
O modelo mais recente é sem fio. Sob a pele, um minúsculo cabo vai de uma bobina eletromagnética atrás da orelha numa curta distância até o chip no fundo do olho. Outra bobina eletromagnética colocada numa pequena caixa de plástico em cima da pele perto da orelha completa um circuito elétrico, o que fornece energia para o implante. Tocando em botões na bobina externa, os pacientes podem modificar o brilho e o contraste.
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