sábado, 10 de novembro de 2012

Implantes médicos que se dissolvem dentro do paciente


Pesquisadores criaram um pequeno dispositivo eletrônico que pode ser implantado dentro do corpo do paciente por meio de uma cirurgia simples, e nunca precisará ser retirado. Depois de cumprir sua função, o aparelho irá simplesmente se dissolver, sem deixar nenhum rastro ou efeito colateral. A chamada tecnologia transitória poderá ser usada para medir a temperatura de partes específicas do corpo, monitorar atividades do cérebro, coração e tecidos musculares ou aplicar medicamentos por períodos precisos de tempo.



 Para criar o implante, os pesquisadores usaram apenas materiais capazes de se desintegrar em contato com a água. Os eletrodos foram feitos de magnésio, com camadas de silício entre eles. O silício normalmente usado em aparelhos eletrônicos é capaz de se dissolver em água, mas em velocidade tão lenta que pode demorar séculos até ser totalmente absorvido pelo ambiente. Por isso, os pesquisadores tiveram que desenvolver camadas muito finas do material. Tanto a quantidade de silício quanto a de magnésio usada no eletrônico é menor que a recomendada para consumo diário por nutricionistas — e está longe de fazer mal ao corpo.


Uma camada de óxido de magnésio e seda envolve o eletrônico, e é a primeira a ser dissolvida no corpo do paciente. É a partir da espessura dessa estrutura de seda que os pesquisadores decidem se o dispositivo vai durar horas, dias ou meses. 
Além da aplicação na medicina, esses dispositivos poderão ser usados para monitoria do meio ambiente em locas distantes e não precisariam ser recolhido depois de sua atividade, além de também serem usados em dispositivos portáteis e eletrodomésticos comuns.
Fonte: Veja

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