Engenheiros
da Universidade de Vanderbilt, localizada nos EUA, desenvolveram um
exoesqueleto motorizado que promove grande grau de independência a pessoas com
graves lesões na medula espinhal, garantindo movimentos como ficar de pé,
sentar e subir escadas.
O
dispositivo tem peso leve e tamanho compacto e age como um esqueleto externo,
se agarrando com força ao redor do tronco. Suportes rígidos são amarrados
às pernas e se estendem do quadril até o joelho e do joelho até o pé. As
articulações de quadril e joelho são movidas por motores controlados por
computadores eléctricos alimentados por baterias avançadas. Pacientes usam o
aparelho com um andador ou muletas para manter seu equilíbrio.
Várias são as complicações
para pessoas que passam muito tempo sentadas em cadeiras de rodas, como doenças
nos sistemas urinário, respiratório, cardiovascular e digestivo,
desenvolvimento de osteoporose, coágulos de sangue e outros males associados
com a falta de mobilidade. O risco de desenvolver estas condições pode ser consideravelmente
reduzido se elas ficam regularmente em pé, movendo-se e exercendo seus membros
inferiores.
Além disso, o dispositivo
tem uma técnica que aplica pequenos impulsos elétricos aos músculos
paralisados, levando-os a contrair e relaxar e pode melhorar a força nas pernas
de pessoas com paraplegia incompleta. Para paraplégicos completos, a tecnologia
pode melhorar a circulação, alterar a densidade óssea e reduzir a atrofia
muscular.
"Meus filhos começaram a me chamar de 'Homem de ferro'. É
inacreditável levantar-se novamente. É preciso concentração para usar o
dispositivo no início, mas, uma vez que você pega o jeito, não é tão difícil, o
aparelho faz todo o trabalho. Eu não espero que ele possa substituir
completamente a cadeira de rodas, mas existem algumas situações, como levar sua
filha até o altar no seu casamento ou sentar na arquibancada para assistir o
jogo de futebol de seu filho, onde ele será impagável", afirma Brian
Shaffer, que ficou paralisado da cintura para baixo em um acidente automobilístico
em 2010.
Fonte: iSaude
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