Um grupo de pesquisadores brasileiros acaba de desenvolver aqueles que podem ser considerados os músculos artificiais mais fortes já produzidos até hoje. A equipe, que trabalha na Universidade do Texas, nos Estados Unidos, aperfeiçoou o projeto do primeiro músculo artificial de nanotubos de carbono, apresentado há cerca de um ano.
O novo músculo artificial também utiliza o mesmo material, mas após a construção eles são embebidos em uma espécie de cera. O grupo, coordenado pelo pesquisador Marcio Lima, conseguiu solucionar a maioria dos inconvenientes relacionados aos músculos artificiais.
Músculos artificias têm como característica uma limitação: quanto maior a força, menor é a capacidade de movimentação. Além disso, os movimentos são lentos e a vida útil é muito curta. Mergulhando os músculos feitos de nanotubos de carbono na parafina e aquecendo-os, os pesquisadores perceberam que as fibras ficam mais livres para girar e se expandem.
O controle de calor, que pode ser feito por eletricidade, por luz ou por meios químicos, permite usar as fibras para içar ou abaixar um objeto. O novo músculo pode levantar até 100 mil vezes o seu próprio peso e gerar 85 vezes mais energia mecânica durante a sua contração do que um músculo humano.
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