A preocupação com ataques terroristas biológicos, que consiste na utilização de micro-organismos patogênicos como armas letais, é iminente em países como os Estados Unidos da América. O Bacillus anthracis, causador do antraz, é um exemplo destes micro-organismos que causam doenças de rápido contágio e praticamente fatais. A maior dificuldade é com a detecção destes, que são inalados pelas via aéreas e não possuem cheiro, só sendo percebida a infecção quando incia-se os primeiros sintomas.
Assim, com a união de duas tecnologias, engenheiros estão criando um sensor de detecção capaz de coletar amostras do ar e acusar a presença de micro-organismos em cerca de dois minutos. A primeira dessas tecnologias é o sensor CANARY, desenvolvida por Todd Rider, que consiste em inserir DNA de água-viva em células de rato através de uma descarga elétrica, criando assim células brilhantes, que emitem esse brilho, por exemplo, ao liberarem anticorpos contra um determinado patógeno.
O que faltava era criar um meio de testar os patógenos em células através de amostras de ar. É aí que entra a segunda tecnologia, chamada PANTHER: consiste basicamente de um disco, com dezesseis câmeras, que puxa o ar para dentro do dispositivo e assim permite o contato das células com os patógenos. São liberadas então, nas câmeras, células do sistema imune contra específicos patógenos e, ao entrar em contato com estes, liberam uma luminosidade. Através da medição do comprimento de onda, o dispositivo indica quais micro-organismos perigosos estão presentes na amostra em um curto intervalo de tempo.
Cientistas e engenheiros ainda dizem que o sensor CANARY poderá ser usado em testes de diagnósticos médicos através de amostras dos pacientes e ainda em detecção de contaminantes em plantas processadas para alimentação.
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