Cientistas da Universidade da Califórnia, nos EUA, descobriram que
células-tronco neurais enxertadas nos cérebros de pacientes conseguiram
produzir mielina. A pesquisa realizada com bebês mostra que o enxerto é capaz
de restaurar impulsos nervosos no cérebro de pacientes e é seguro um ano após
ser colocado no cérebro.
Essa descoberta é uma esperança no tratamento de doenças graves que causam
desmielização, como esclerose múltipla, certas formas de paralisia cerebral e Pelizaeus-Merzbacher
(PMD), defeito genético que impede algumas células especiais do cérebro, os
oligodendrócitos, produzam mielina (material condutor de impulsos nervosos) resultando
em disfunção neurológica e neurodegeneração.
Nos testes, os pesquisadores injetaram células-tronco neurais
diretamente no cérebro de quatro bebês com PMD. Após um período, foram
encontradas evidências do sucesso das células troncos enxertadas, que já recebiam
sangue e nutrientes do tecido circundante. Os investigadores descobriram ainda
evidências indiretas de que as células-tronco se tornaram oligodendrócitos e
estavam produzindo mielina. Outro ponto significativo é que as células-tronco não
causaram rejeição, mesmo não sendo do próprio paciente.
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