O objetivo da pesquisa é desenvolver um chip sem fio e
de baixo consumo energético com materiais biocompatíveis, como carbeto de
silício. O chip seria implantado na região mais externa do córtex motor e teria a propriedade de desenvolver uma interface cerebral. Quando ativado, o chip poderá comandar os movimentos em uma pessoa com deficiência física e motora.
Os comandos enviados pelo chip serão recebidos por um exoesqueleto
mecânico ou robotizado, capaz de movimentar braços e pernas. Segundo o pesquisador Mario Alexandre Gazziro, tal tecnologia já está bem encaminhada e mais detalhes não podem ser
divulgados a fim de preservar a propriedade intelectual.
Atualmente já existem pesquisas que objetivam a implantação
de eletrodos no cérebro, contudo esta ainda não é aprovada pela Anvisa (Agência
Nacional de Vigilância Sanitária). E a desvantagem de outras pesquisas é
ainda depender do uso de fios para manter uma conexão com a interface cerebral.
A pesquisa do chip sem frio tem sido desenvolvida no
Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) no campus de São
Carlos da Universidade de São Paulo (USP) juntamente com um grupo
norte-americano. Os pesquisadores estimam que se aprovada em todas as fases de
teste, a tecnologia do chip esteja disponível para o uso em humanos a partir de
2030.
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