segunda-feira, 16 de julho de 2012

Pesquisa deseja desenvolver chip que devolva movimentos a deficientes



O objetivo da pesquisa é desenvolver um chip sem fio e de baixo consumo energético com materiais biocompatíveis, como carbeto de silício. O chip seria implantado na região mais externa do córtex motor e teria a propriedade de desenvolver uma interface cerebral. Quando ativado, o chip poderá comandar os movimentos em uma pessoa com deficiência física e motora.

Os comandos enviados pelo chip serão recebidos por um exoesqueleto mecânico ou robotizado, capaz de movimentar braços e pernas. Segundo o pesquisador Mario Alexandre Gazziro, tal tecnologia já está bem encaminhada e mais detalhes não podem ser divulgados a fim de preservar a propriedade intelectual.

Atualmente já existem pesquisas que objetivam a implantação de eletrodos no cérebro, contudo esta ainda não é aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). E a desvantagem de outras pesquisas é ainda depender do uso de fios para manter uma conexão com a interface cerebral.

A pesquisa do chip sem frio tem sido desenvolvida no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) no campus de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP) juntamente com um grupo norte-americano. Os pesquisadores estimam que se aprovada em todas as fases de teste, a tecnologia do chip esteja disponível para o uso em humanos a partir de 2030.

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