Modelo de células cerebrais humanas vai permitir testar, pela primeira vez, novos tratamentos para a doença de Huntington
Cientistas da University of California em Irvine, nos Estados Unidos, desenvolveram células neurais humanas da doença de Huntington, distúrbio neurológico hereditário raro.
Os neurônios, criados a partir de células-tronco da pele do próprio doente, vão ajudar os pesquisadores a entender melhor o que mata as células cerebrais durante a doença.
"Nossa descoberta vai permitir pela primeira vez testar terapias em neurônios humanos da doença de Huntington. Este é um momento marcante na pesquisa da condição. É emocionante fornecer esperança para pacientes com Huntington e suas famílias", afirma a líder da pesquisa Leslie Lock.
Segundo Thompson, os cientistas vão utilizar o novo modelo para estudar as mudanças de expressão de genes específicos em células cerebrais humanas que provocam o início da doença, ajudando-os a entender como essas mudanças acontecem e como corrigí-las.
A doença de Huntington atinge cerca de 30 mil pessoas nos EUA. Causada por uma mutação no gene de uma proteína chamada huntingtina, a doença danifica as células do cérebro de modo que os indivíduos com Huntington perdem progressivamente sua capacidade de andar, falar e raciocinar. Invariavelmente culmina na morte.
Embora rara, a doença de Huntington é a condição neurodegenerativa hereditária mais comum.
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