Foi anunciada na manhã de segunda
feira, 19, por pesquisadores americanos, uma maneira eficaz e segura de manter vivas
em laboratório as células cancerígenas de uma pessoa. A notícia gera
entusiasmos, pois a partir desta descoberta poderão se iniciar diversos estudos
sobre técnicas e melhoras no tratamento do câncer
A técnica desenvolvida por estes
cientistas veio para revolucionar o procedimento operacional utilizado atualmente
pelos médicos que conta grande dificuldade de gerar condições semelhantes ao
corpo humano para desenvolver tais células. Para tal, os cientistas atuais
utilizam-se de tecidos extraídos de biopsias e mantidos em criopreservação para
conduzir suas pesquisas.
Com a nova técnica os
pesquisadores acreditam se tornar real o sonho de poder utilizar em um paciente
que se encontra em tratamento de câncer, remédios e drogas já testadas em
tecidos cancerígenos previamente, oferecendo ao paciente uma droga eficaz e
segura para aquele tumor em questão.
"Isso será o máximo para a
medicina personalizada", afirma o principal autor da pesquisa, Richard
Schlegel, presidente do departamento de patologia do Georgetown Lombardi
Comprehensive Cancer Center.
Schlegel ainda acrescentou: "Os
tratamentos serão específicos para seus tecidos. Obteríamos tecido normal e
cancerígeno de um paciente em particular e selecionaríamos a terapia
específica". Segundo palavras do próprio presidente do departamento, a
técnica proporciona muita emoção e entusiasmos diante das possibilidades de
testes que agora serão disponibilizadas no tratamento.
De acordo com a edição online da revista
American Journal of Pathology, o novo método consta da utilização de uma
simples pesquisa com células-tronco. Através destas células, puderam-se manter
vivas as células de diversos tecidos como pulmão, mama, próstata e cólon em um
período de até 2 anos.
"Um tumor de um paciente é
diferente do câncer de outro paciente e esta é uma razão importante falada por
tantos ensaios clínicos", afirmou Marc Symons, cientista no centro da
Oncologia e de Biologia das Células no Instituto Feinstein de Investigação
Médica de Manhasset, em Nova York.
"Acredito que é justo dizer
que revoluciona a forma como pensamos os tratamentos de câncer",
acrescentou Symons, que não participou da pesquisa.
O câncer é a principal causa de
morte no mundo e responsável pelo falecimento de 7,6 milhões de pessoas em
2008, segundo os últimos dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Para ler a notícia completa clique aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário