domingo, 1 de janeiro de 2012

Cientistas descobrem sistema para manter vivas células cancerígenas


Foi anunciada na manhã de segunda feira, 19, por pesquisadores americanos, uma maneira eficaz e segura de manter vivas em laboratório as células cancerígenas de uma pessoa. A notícia gera entusiasmos, pois a partir desta descoberta poderão se iniciar diversos estudos sobre técnicas e melhoras no tratamento do câncer
A técnica desenvolvida por estes cientistas veio para revolucionar o procedimento operacional utilizado atualmente pelos médicos que conta grande dificuldade de gerar condições semelhantes ao corpo humano para desenvolver tais células. Para tal, os cientistas atuais utilizam-se de tecidos extraídos de biopsias e mantidos em criopreservação para conduzir suas pesquisas.
Com a nova técnica os pesquisadores acreditam se tornar real o sonho de poder utilizar em um paciente que se encontra em tratamento de câncer, remédios e drogas já testadas em tecidos cancerígenos previamente, oferecendo ao paciente uma droga eficaz e segura para aquele tumor em questão.
"Isso será o máximo para a medicina personalizada", afirma o principal autor da pesquisa, Richard Schlegel, presidente do departamento de patologia do Georgetown Lombardi Comprehensive Cancer Center.
 Schlegel ainda acrescentou: "Os tratamentos serão específicos para seus tecidos. Obteríamos tecido normal e cancerígeno de um paciente em particular e selecionaríamos a terapia específica". Segundo palavras do próprio presidente do departamento, a técnica proporciona muita emoção e entusiasmos diante das possibilidades de testes que agora serão disponibilizadas no tratamento.
De acordo com a edição online da revista American Journal of Pathology, o novo método consta da utilização de uma simples pesquisa com células-tronco. Através destas células, puderam-se manter vivas as células de diversos tecidos como pulmão, mama, próstata e cólon em um período de até 2 anos.
"Um tumor de um paciente é diferente do câncer de outro paciente e esta é uma razão importante falada por tantos ensaios clínicos", afirmou Marc Symons, cientista no centro da Oncologia e de Biologia das Células no Instituto Feinstein de Investigação Médica de Manhasset, em Nova York.
"Acredito que é justo dizer que revoluciona a forma como pensamos os tratamentos de câncer", acrescentou Symons, que não participou da pesquisa.
O câncer é a principal causa de morte no mundo e responsável pelo falecimento de 7,6 milhões de pessoas em 2008, segundo os últimos dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Para ler a notícia completa clique aqui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário