Macacos resultantes do experimento |
Até agora, os roedores haviam sido os únicos animais com os quais foram feitas quimeras, para estudar como genes modificados interferem em uma série de condições, como obesidade, problemas cardíacos, ansiedade, diabetes e mal de Parkinson.
Os cientistas da OHSU têm estudado o uso de células-tronco para tratar doenças e já fizeram descobertas importantes que podem ajudar a explicar o que essas células são capazes de fazer ou não.
Segundo o pesquisador Shoukhrat Mitalipov, experimentos envolvendo células-troncos em primatas ainda estão em fase inicial no mundo, e a equipe americana escolheu os macacos para traçar um paralelo e entender melhor como funciona esse processo em humanos. O objetivo é que, no futuro, a medicina possa usar esse conhecimento para o desenvolvimento de órgãos e tecidos maduros e funcionais.
A OHSU cultiva células-tronco em laboratório e espera que um dia elas estejam prontas para se transformar em células maduras, como neurônios, e tecidos para serem usados em transplantes. Novas técnicas para manter essas células como as originais ainda devem ser projetadas, de acordo com Mitalipov.
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