sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Bactéria pode detectar níveis de glicose no sangue


    Um novo teste utilizando segmentos de DNA em meio a bactérias que podem ser codificadas para aferir as mudanças no nível de glicose no sangue.


    O desenvolvimento vem de estudantes da Universidade de Ciência e Tecnologia em Missouri, no qual foi utilizado uma variante não virulenta da bactéria E. Coli, integrando-se genes projetados no DNA da bactéria, permitindo a mesma “sentir” mudanças nos níveis de glicose, através de variações na pressão osmótica.
    O dispositivo foi feito utilizando um “biobloco” que funciona como intermediário, com um sítio de ligação ribossômica e um gene que gera um feedback, sendo este acoplado a outro biobloco que transcreve a informação para uma proteína fosforilada. Essa fosforilação está diretamente ligada a variação de osmorregulação (variação de pressão osmótica independentemente da do meio externo) do sistema, assim, quando ocorre uma ligação num destes sítios, a RNA polimerase transcreve a informação para sintetizar a proteína. A proteína em questão exibe um brilho amarelo, e quando uma das bactérias produz tal brilho, cria um “incentivo”, assim as outras também produzem a proteína, aumentando o brilho e consequentemente a vizualização no teste.
    Com esse teste, o diagnóstico de níveis de glicose fica muito mais prático, uma vez que somente com uma pequena quantidade de sangue já é possível realizá-lo, obtendo resultados rápida e facilmente.

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