Boa tarde, leitores do blog Descomplicando a Biotec! Hoje estamos postando uma reportagem sobre o teste para saber se mulheres com idade entre 30 e 69 anos, mesmo sem histórico familiar de câncer, têm risco baixo, moderado ou alto de desenvolver tumores de mama, que será lançado no fim deste mês no Brasil.
O preço estimado do OncoVue é de R$ 3.000. A análise do DNA é feita a partir de uma amostra de saliva, enviada para um laboratório nos EUA.
A análise das células indentifica mudanças genéticas específicas, que indicam o risco de desenvolver câncer de mama ao longo da vida. Esse índice aponta um risco normal, moderado ou alto em três estágios da vida: pré-menopausa, perimenopausa (período de transição para a menopausa) e a pós-menopausa.
Porém, o teste não é uma garantia de que a mulher com maior risco terá câncer. Questionado sobre se o teste poderá causar preocupação excessiva nas pacientes, Cruz nega. "Quem tiver risco elevado poderá se cuidar mais."
Esse tipo de teste, comum nos EUA, é polêmico por causa das implicações éticas e do impacto que o resultado pode causar nos pacientes.
"Já estamos observando que esses testes resultam em muitas informações com pouco conhecimento e geram mais angústias do que ajudam. A pessoa tem a mutação da doença e passa a vida toda sem desenvolvê-la. Para que saber?", questiona a geneticista Mayana Zatz, coordenadora do Centro de Estudos do Genoma Humano.
"O desafio hoje é descobrir o melhor uso dessa informação e quais serão as aplicações desse conhecimento", diz Edgar Rizzatti, coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento do Fleury.
A reportagem completa pode ser acessada clicando-se aqui.
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