Um estudo divulgado na revista Nature Genetics mostrou pela primeira vez uma ligação entre o chamado "DNA lixo" e uma desordem genética. Segundo os pesquisadores, a agenesia pancreática - quando um bebê nasce sem o pâncreas - é causada por uma parte do código genético que até pouco tempo atrás acreditava-se não ter importância.
Até 2012, 99% do código genético era considerado inútil, já que não codifica nenhum tipo de proteína. Foi somente após um estudo que contou com a participação de 442 cientistas de três continentes que se descobriu que o chamado "DNA lixo", na verdade, controlava os genes que codificam as proteínas, determinando quando eles serão "ligados" ou "desligados". Apenas após o avanço na tecnologia de sequenciamento genético que os cientistas puderam entender essa área.
O pâncreas tem um papel essencial em regular os níveis de açúcar no corpo através da produção de insulina. Além disso, o órgão ajuda na digestão. Bebês com agenesia pancreática não produzem insulina e, portanto, já nascem com diabetes.
A descoberta dá um entendimento mais profundo para as famílias afetadas por essa desordem. Em longo prazo, esse conhecimento pode ter implicações em tratamento regenerativos com células-tronco para diabetes tipo 1.
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