terça-feira, 19 de novembro de 2013

Curiosidades: a luz do vaga-lume



A luz do vaga-lume é um processo natural, que os cientistas chamam de bioluminescência. A luz destes besouros luminosos é produzida a partir de uma reação química com muita energia. Essa energia química é convertida em energia luminosa, sem que haja produção de calor. Por isso, a luz do bicho é fria, e ele não se aquece quando a emite.

A reação química que acontece no corpo do inseto é chamada de oxidação biológica. Existem quatro substâncias fundamentais para o organismo do vaga-lume emitir luz: oxigênio, o combustível (ou substrato) luciferina, a enzima chamada luciferase, e o ativador trifosfato de adenosina (ATP). Todos os seres vivos possuem ATP, que é a principal fonte energética usada pelo metabolismo das células. No caso dos vaga-lumes, essa energia é usada para emissão de luz.

O processo começa quando uma parte do oxigênio que o inseto respira é enviada para dentro de células especiais chamadas fotócitos. Nestas células, a enzima luciferase ativa a luciferina com a energia do ATP e em seguida  insere o oxigênio para oxidar a molécula de luciferina. Esta reação luciferina/ATP/oxigênio, catalisada pela luciferase, produz uma molécula de oxiluciferina no estado fluorescente.

A reação da luciferina com oxigênio na presença da luciferase e do ATP só ocorre dentro dos fotócitos. Juntas, essas células especiais formam um tecido chamado lanterna, que é banhado de terminais de traqueias, que conduzem o oxigênio inspirado, e está conectado por neurotransmissores ao cérebro do bicho. Assim, o vaga-lume só se acende quando quiser.



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