Domenico Pacifici e seus
colegas da Universidade de Brown, nos Estados Unidos, acabam de desenvolver um
biochip com um novo sensor capaz de detectar os níveis de açúcar no sangue
analisando, não o sangue, mas a saliva.
A nova técnica é fruto de
uma convergência entre a nanotecnologia e um campo ainda mais recente, chamado plasmônica,
que explora a interação entre os elétrons e os fótons, criando
"ondas" chamadas plásmons de superfície.
Para criar os sensores, os
pesquisadores escavaram dois tipos de nanoestruturas em uma pastilha: uma
fenda, que captura e confina os fótons, e ranhuras ao seu lado, que, ao
contrário, dispersam a luz.
Quando uma molécula entra no
circuito, tocando a superfície de prata do sensor, ela induz uma alteração na
onda plasmônica, por sua vez ocasionando uma alteração na intensidade de luz
que passa pela fenda.
A medição dessa alteração
permite que os pesquisadores identifiquem as moléculas na superfície do sensor,
eventualmente localizando aquela que está sendo procurada.
A glicose na saliva humana
tipicamente tem uma concentração 100 vezes menor do que no sangue. Nos testes,
o biochip conseguiu medir com precisão concentração de glicose na água de 0,36
miligramas por decilitro.
Quando totalmente
desenvolvida, a técnica poderá representar o fim das picadas a que pacientes de
diabetes estão
sujeitos diariamente.
Leia mais aqui.
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