Pesquisadores
de Guaratinguetá estão desenvolvendo uma tecnologia nacional para a “combustão sem chama visível”, um processo industrial mais econômico e menos poluente já adotado nos países desenvolvidos.
A chamada “combustão sem chama visível” que eles tentam desenvolver ou aprimorar tem como objetivo: economizar energia e reduzir a emissão de gases que são nocivos à saúde humana e contribuem para a chuva ácida.
A chamada “combustão sem chama visível” que eles tentam desenvolver ou aprimorar tem como objetivo: economizar energia e reduzir a emissão de gases que são nocivos à saúde humana e contribuem para a chuva ácida.
Usada
principalmente para o aquecimento de placas metálicas que serão transformadas
em chapas na indústria siderúrgica, a combustão sem chama visível vem sendo
aprimorada nas últimas três décadas por pesquisadores que estão de olho na
redução das emissões de monóxido de carbono (CO) e alguns óxidos de nitrogênio, principalmente o óxido nítrico
(NO) e o nitrogênio (N02).
O que torna o novo método menos poluente é a temperatura mais baixa da chama, em comparação com a produzida no processo tradicional. Na combustão normal, a chama ultrapassa 1.700 °C, o que acaba gerando grandes quantidades de NOx como subproduto. Com a nova tecnologia, é possível trabalhar a até 1.500 °C, o que permite reduzir mais de 80% a formação desses gases.
Essa nova tecnologia associado ao uso de biodiesel na combustão representa uma importante alternativa no uso sustentável de combustível. Além de uma importante fonte de economia para o país, uma vez que o Brasil é pioneiro na produção de biocombustíveis derivados de cana-de-açúcar.
Fonte: Revista Unesp
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