sexta-feira, 19 de abril de 2013

Fogo Invisível

Pesquisadores de Guaratinguetá estão desenvolvendo uma tecnologia nacional  para a “combustão sem chama visível”, um  processo industrial mais econômico e menos  poluente já adotado nos países desenvolvidos.

A chamada “combustão sem chama visível” que eles tentam desenvolver ou aprimorar tem como objetivo: economizar energia e reduzir a emissão de gases que são nocivos à saúde humana e contribuem para a chuva ácida.

Usada principalmente para o aquecimento de placas metálicas que serão transformadas em chapas na indústria siderúrgica, a combustão sem chama visível vem sendo aprimorada nas últimas três décadas por pesquisadores que estão de olho na redução das emissões de monóxido de carbono (CO) e alguns óxidos  de nitrogênio, principalmente o óxido nítrico (NO) e o  nitrogênio (N02). 

O que torna o novo método menos poluente é a temperatura mais baixa da chama, em comparação com a produzida no processo tradicional. Na combustão normal, a chama ultrapassa 1.700 °C, o que  acaba gerando grandes quantidades de NOx  como subproduto. Com a nova tecnologia, é possível trabalhar a até 1.500 °C, o que permite reduzir mais de 80% a formação desses gases.

Essa nova tecnologia associado ao uso de biodiesel na combustão representa uma importante alternativa no uso sustentável de combustível. Além de uma importante fonte de economia para o país, uma vez que o Brasil é pioneiro na produção de biocombustíveis derivados de cana-de-açúcar. 

Fonte: Revista Unesp


Nenhum comentário:

Postar um comentário