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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Algas marinhas viram biocombustível para 'salvar o planeta'

  Pesquisadores ligados à Associação Escocesa para a Ciência Marinha (Sams, na sigla em inglês) trabalham em um projeto para transformar algas marinhas em uma importante fonte de biocombustíveis. A iniciativa faz parte de um esforço mundial para substituir os combustíveis fósseis por fontes mais limpas, sem elevar o preço dos alimentos – como ocorre com biocombustíveis tradicionais, como a cana-de-açúcar. 


  Além disso, as algas crescem muito mais rápido do que as plantas terrestres, transformando a energia numa proporção até cinco vezes mais eficiente. O governo do Reino Unido já estima um cultivo futuro que poderia suprir a demanda por petróleo, já que as algas podem ser usadas na produção do etanol, componente que pode ser misturado à gasolina e ao metano – principal componente do gás natural que aquece as casas dos britânicos.
   A perspectiva de um biocombustível realmente sustentável no futuro está impulsionando investimentos em todo o mundo. Na Europa, milhões de euros foram investidos em nove projetos-piloto de cultivo ao longo da costa atlântica. Além dos estudos na Escócia, pesquisas também são feitas pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos, pela gigante do petróleo Statoil, pelo governo do Chile, entre outros. 
Leia mais aqui

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Fogo Invisível

Pesquisadores de Guaratinguetá estão desenvolvendo uma tecnologia nacional  para a “combustão sem chama visível”, um  processo industrial mais econômico e menos  poluente já adotado nos países desenvolvidos.

A chamada “combustão sem chama visível” que eles tentam desenvolver ou aprimorar tem como objetivo: economizar energia e reduzir a emissão de gases que são nocivos à saúde humana e contribuem para a chuva ácida.

Usada principalmente para o aquecimento de placas metálicas que serão transformadas em chapas na indústria siderúrgica, a combustão sem chama visível vem sendo aprimorada nas últimas três décadas por pesquisadores que estão de olho na redução das emissões de monóxido de carbono (CO) e alguns óxidos  de nitrogênio, principalmente o óxido nítrico (NO) e o  nitrogênio (N02). 

O que torna o novo método menos poluente é a temperatura mais baixa da chama, em comparação com a produzida no processo tradicional. Na combustão normal, a chama ultrapassa 1.700 °C, o que  acaba gerando grandes quantidades de NOx  como subproduto. Com a nova tecnologia, é possível trabalhar a até 1.500 °C, o que permite reduzir mais de 80% a formação desses gases.

Essa nova tecnologia associado ao uso de biodiesel na combustão representa uma importante alternativa no uso sustentável de combustível. Além de uma importante fonte de economia para o país, uma vez que o Brasil é pioneiro na produção de biocombustíveis derivados de cana-de-açúcar. 

Fonte: Revista Unesp


segunda-feira, 4 de março de 2013

Laboratório produz etanol a partir de soro de leite

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) estão apostando em uma inusitada fonte de matéria-prima para a produção de etanol: o soro do leite.

Segundo o projeto de pesquisa, a cada quilo de queijo produzido são desperdiçados 9 litros do soro sendo que  composição desse é: 95% de água,  4% de lactose e 1% de proteína. 

Caso o soro não seja destinado a indústria alimentícia (onde sofre diversas modificações até chegar a um produto final) ele necessita ser tratado como um efluente industrial para evitar a contaminação de rios e lagoas. Assim, a bioconversão desse composto representa uma importante medida de sustentabilidade. 
Segundo o pesquisador responsável pelo projeto, Marco Antônio Ayub, o rendimento da fermentação ainda é muito baixo quando comparado ao da cana-de-açúcar. Porém esse procedimento está em processo de otimização e logo se tornará uma importante medida sustentável para bioconversão do soro em um combustível.

domingo, 18 de novembro de 2012

Biotinta com células imprime tecidos vivos


Células a jato
Cientistas já haviam apresentado o conceito da bioimpressão, usando materiais biologicamente compatíveis para a construção de primórdios de um sistema vascular artificial.
Agora eles deram um passo há muito esperado, demonstrando que é possível criar tintas com células vivas, sobretudo células que permanecem vivas durante o processo de impressão.
"As primeiras biotintas usadas na impressão celular a jato de tinta eram simplesmente soluções salinas," explica Marc in het Panhuis, da Universidade de Wollongong, na Austrália.
A concentração salina compromete a viabilidade das células, que também se agregam, entupindo o bocal de disparo do jato.

Tinta biológica
Os pesquisadores australianos usaram um biopolímero e dois surfactantes para distribuir as células vivas e reduzir a tensão superficial, otimizando a impressão a jato de biotinta.
A vantagem do biopolímero é que, além de evitar a agregação das células, sua maior densidade protege as células de danos mecânicos impostos pelas forças envolvidas no seu disparo e fixação na superfície definitiva.
"Nossa biotinta permitiu imprimir vários tipos de células em longos períodos de impressão, sem precisar mudar a cabeça de impressão e sem precisar reabastecer as soluções contendo as células," disse Panhuis.
Em termos práticos, isso significa que não é preciso ficar chacoalhando os cartuchos para garantir que as células permaneçam distribuídas de forma homogênea na biotinta.

Componentes biônicos
A equipe imprimiu as células vivas para que elas formassem padrões específicos em um colágeno, um substrato macio e úmido que funciona como um colchão para as células, evitando a sua desidratação.
A impressão jato de tinta já foi adaptada para fabricar microcircuitos eletrônicos e até lasers.
Imprimir tecidos vivos, contudo, é muito mais complicado e, para que a tecnologia seja totalmente prática, os cientistas terão que inventar formar de suprir oxigênio e nutrientes para que as células permaneçam vivas por longos períodos.
Quando eles conseguirem isto, a tecnologia poderá ajudar a criar componentes biônicos e eventualmente tecidos para implantes durante procedimentos médicos.
Para acessar todo o artigo em inglês: clique aqui

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

III Encontro de Empreendedorismo em Biotecnologia

O ano de 2011 foi declarado pela ONU, como o Ano Internacional das Florestas e a intenção principal desta declaração é promover nos próximos 12 meses atitudes em prol da conservação e gestões sustentáveis, visando uma mudança de postura das populações, mas principalmente das empresas.

Baseado nisso, nos dias 27 e 28 de outubro, a Biotec Júnior realizará o III EEB, com o tema “Gestão Sustentável no Desenvolvimento Biotecnológico“. O evento contará com renomados palestrantes, que abordarão desde a conservação e gestão sustentável, até exemplos de sucesso e as dificuldades enfrentadas por aqueles que desejam empreender. Serão no total sete palestras e uma mesa redonda, com as atividades ocorrendo no período da manhã e da tarde.

O Encontro proporcionará aos participantes a oportunidade de acrescentar aos seus conhecimentos uma visão empreendedora interligada com um desenvolvimento inovador e sustentável, o qual é um grande foco no mundo empresarial atualmente. Para aqueles que se interessam em buscar novas visões em relação a empreendedorismo e sustentabilidade, e conhecer alternativas inovadoras de carreira, o evento será de grande valia. 

Inscreva-se já nos plantões no RU de segunda à sexta feira ou no site do evento www.asssis.unesp/eeb.