A
resistência e elasticidade das teias de aranha sempre fascinaram os
pesquisadores que procuram materiais de alta performance.
Pois agora,
com os avanços alcançados na área biotecnológica através da identificação dos
genes responsáveis por oferecer essas características, muito se tem conseguido
para desvendar como esses pequenos animais conseguem a proeza de sintetizar um
fio tão resistente e flexível.
Aranhas têm sido coletadas nos mais variados
biomas, para estudos de suas cadeias genéticas. Em contrapartida, têm oferecido
uma ampla diversidade de aplicações não só da composição dos fios de sua seda
mas também pela complexidade da utilização de suas teias.
Os
pesquisadores descobriram que a rigidez da seda varia de uma forma não linear.
Enquanto, sob uma carga leve, todo material responde uniformemente, quando a
carga começa a aumentar a seda se torna mais rígida próximo a mesma, mantendo
sua estrutura flexível no restante da fibra.
Isso
é essencial para a manutenção da teia, já que o fio só se romperá no ponto onde
a carga foi aplicada, mantendo sua total integridade ao longo do restante do
seu comprimento.
Para se ter
um exemplo, pesquisadores afirmam que as técnicas utilizadas pelas aranhas e suas
teias poderão ser utilizadas por engenheiros de várias especialidades. Estruturas inteligentes assim poderão
ser úteis para a construção de estruturas metálicas mais resistentes, para a
construção de muros de proteção, prédios e até carros, que sejam capazes de
dissipar a carga ao longo da carroceria no caso de um impacto.
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