Pesquisadores segurando a lesma-do-mar |
Os autores provocaram
problemas neuronais relacionados à memória em uma cultura de células nervosas
de Aplysia californica. Eles bloquearam a atividade de um
gene que produz uma proteína relacionada à memória. Isso afetou a intensidade
das conexões entre os neurônios, que são responsáveis pela memória de longo
prazo.
Para
simular o que acontece no cérebro de um animal que está sendo treinado a aprender
algo, os pesquisadores adicionavam serotonina à cultura de células em intervalos
irregulares, previstos por um modelo matemático.
Depois de
cinco sessões, a força das conexões neurais estava novamente próxima do normal
nas células que haviam sido afetadas. Isso significa que, mesmo com o problema
de memória criado pelos pesquisadores, aquelas células estavam aptas a aprender
e utilizar a memória tanto quanto células sem nenhum problema.
"Esse
método pode ser aplicado em humanos se nós conseguirmos identificar o mesmo
processo bioquímico. Nossos resultados sugerem uma nova estratégia para o
tratamento de deficiências cognitivas. Os modelos matemáticos podem ajudar a
desenvolver terapias que combinem os treinamentos e o tratamento com
remédios", afirma o pesquisador Byrne.
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