Um estudo publicado nesta sexta-feira nos Estados Unidos descarta
qualquer vínculo entre as vacinas múltiplas tomadas pelas
crianças nos primeiros anos de vida e o desenvolvimento do autismo, uma
preocupação compartilhada por um terço dos pais americanos. Apesar de as crianças atualmente serem
mais imunizadas do que na década de 1990, não há qualquer relação entre dar a
elas.
Aproximadamente
um em cada 10 pais americanos se nega a vacinar seus filhos ou atrasa as doses
porque acredita ser mais seguro do que seguir o cronograma divulgado pela
agência federal dos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC),
segundo pesquisas anteriores.
Estudos prévios já tinham demonstrado a falta de
vínculos entre as vacinas e o autismo, entre eles uma exaustiva revisão em 2004
do Instituto de Medicina.
Na ocasião, os especialistas do CDC decidiram
investigar a exposição das crianças aos antígenos, substâncias contidas nas
vacinas e que fazem com que o organismo produza anticorpos para combater
doenças e infecções.
"Não encontramos evidência alguma que indique uma
associação entre a exposição aos anticorpos que estimulam as proteínas e os
polissacarídeos contidos nas vacinas nos primeiros anos de vida e o risco de
desenvolver um transtorno do espectro autista ou transtorno do espectro autista
com regressão", destacou o estudo.
O autismo afeta uma em cada 88 crianças nos Estados
Unidos e aproximadamente uma em cada 100 crianças na Grã-Bretanha. Este
distúrbio cerebral não tem uma causa única conhecida, mas os especialistas
acreditam que possa ser provocada por uma combinação de fatores genéticos e
ambientais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário