Cientistas criaram um músculo artificial que é 1.000 vezes mais eficiente do que os modelos atuais.
O "músculo" foi construído tecendo uma fibra de nanotubos de carbono.E ele é bom tanto de torque quanto de potência.A fibra muscular artificial acelera uma placa 2.000 vezes mais pesada
do que ela própria, a uma velocidade de 590 rotações por minutos, em
1,2 segundo.O rendimento do músculo artificial de nanotubos de carbono é tão elevado que pode ser comparado aos motores elétricos tradicionais.Em termos de comprimento, ela atinge 250 rotações por milímetro de
fibra, o que é 1.000 vezes mais do que os músculos artificiais
existentes.Os músculos artificiais atuais são feitos de materiais ferroelétricos, ligas com memória de forma ou polímeros orgânicos condutores.
Com isto, a fibra terá versões destras e canhotas, dependendo da direção de rotação durante o lançamento do nanotubo na fibra.
A rotação do músculo é, portanto, de torção, o que significa que o músculo vai girar em uma direção até um limite; neste ponto, a rotação pode ser invertida alterando a corrente elétrica aplicada a ele.
Isto ocorre porque os nanotubos destros e canhotos giram em direções opostas quando são carregados eletricamente. Mas, nos dois casos, o efeito da aplicação da tensão elétrica é desenrolar parcialmente a fibra.
Neste ponto da pesquisa, a fibra muscular artificial de nanotubos de carbono precisa estar mergulhada em um líquido ionicamente condutor para funcionar.O trabalho, publicado na revista Science, teve a contribuição de cientistas de oito países diferentes, em três continentes.
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