quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Fitoterápicos - Plantas Que Curam



A partir de ferramentas biotecnológicas, cientistas comprovam o que alguns povos já vêm aplicando há muito tempo: o poder terapêutico das plantas. 

Povos muito antigos já faziam uso da fitoterapia, que é o estudo das plantas medicinais e suas aplicações na cura das doenças e, a partir disso, cientistas vêm desenvolvendo os medicamentos fitoterápicos, em que são utilizados derivados de plantas medicinais para a produção de fármacos industrializados de princípio ativo desconhecido. Segundo a Organização Mundial da Saúde, os medicamentos fitoterápicos são aqueles preparados com substâncias ativas presentes na planta como um todo, ou em parte dela, na forma de extrato total. 

As principais vantagens dos fitoterápicos são o fato de causarem menos efeitos colaterais, se comparados aos remédios convencionais, e de terem ação potencializada, ou seja, muitas vezes um mesmo comprimido possui princípios ativos com atribuições diferentes, o que evita a necessidade de tomarmos uma série de cápsulas. 
É comum a crença errônea de que os fitoterápicos, por serem provenientes de plantas, não acarretam riscos à saúde. Porém, os fitoterápicos são medicamentos, e como tal podem ter efeitos colaterais em potencial e devem ser usado sob orientação médica. A interação dos medicamentos fitoterápicos com drogas sintéticas é uma grande preocupação dos médicos. 

Segue abaixo a lista de alguns dos fitoterápicos mais usados e suas propriedades: 

Ginko Biloba: é mais comumente utilizado como agente para potencializar a memória. Outros usos medicinais incluem: melhorar a circulação sanguínea, proteger as células dos efeitos nocivos dos radicais livres, anti-envelhecimento, problemas de concentração, problemas de vertigem, entre outros. Alguns estudos indicam que as sementes de ginkgo têm propriedades que combatem o câncer. 

Erva-de-São-João: era utilizada principalmente para cicatrizar feridas, queimaduras e tratamento para úlceras externas por meio de infusão de flores de Erva-de-São-João em azeite de oliva. Suas flores têm ação anti-inflamatória, anti-séptica, diurética e analgésica, entre outros relatos. Mais recentemente, a Erva-de-São-João tem sido largamente estudada e testada como tratamento alternativo para casos de depressão leves e moderados, ansiedade, insônia e outros problemas relativos ao sistema nervoso. 

Ginseng: é indicado para combater stress, cansaço e fadiga, melhorar a vitalidade física, imunidade, concentração, memória e capacidade mental. Outro uso bastante popular do Ginseng é para tratar problemas de ereção em homens. Alguns estudos indicam que o Ginseng pode trazer benefícios como auxiliar no tratamento da diabetes tipo II. 

Equinácea: é utilizada principalmente para melhorar o sistema imunológico, prevenção e combate à gripe e resfriado. Suas raízes também são utilizadas para tratar queimaduras e ferimentos devido a sua ação antibacteriana. Índios nativos americanos tinham conhecimento dos poderes medicinais dessa planta e usavam a Equinácea para tratar todo tipo de picadas de insetos, inclusive para tratamento mordidas de cobras venenosas usando uma infusão de Equinácea. Os nativos americanos também fumavam a planta para aliviar a dor de cabeça e mastigavam sua raiz para combater a dor de dente. Outros usos da Equinácea incluem tratamento e prevenção de infecções respiratórias.

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