domingo, 6 de novembro de 2011

Cientistas conseguem reverter o processo de envelhecimento celular

Trabalhos sobre a possibilidade de reverter o envelhecimento celular foram publicados na revista "Genes & Development", marcando uma nova etapa na medicina regenerativa e com possibilidades de corrigir uma patologia, segundo Jean-Marc Lemaitre, do Inserm (Instituto de Genômica Funcional), encarregado das pesquisas.
Cientistas franceses foram capazes de reprogramar células idosas in vitro em células tronco pluripotentes iPSC (células-tronco pluripotentes induzidas), recuperando assim a juventude e as características das células-tronco embrionárias. 
Essas células reprogramadas podem se diferenciar dando origem a células de todos os tipos após a terapia com células tronco. Desde 2007 cientistas são capazes de reprogramar células adultas, mas o limita era a última etapa do envelhecimento celular, que eram incapazes de alterá-lo até agora.
Os cientistas primeiro multiplicam as células da epiderme de um doador de 74 anos, até atingir a senescência, caracterizada pela suspensão da proliferação celular. Após isso, é feita a reprogramação celular. Assim, elas recuperam as características das células-tronco pluripotentes de tipo embrionário, sem conservar vestígios de seu envelhecimento anterior.



"Os marcadores de idade das células foram apagados e as células-tronco iPSC que nós obtivemos podem produzir células funcionais, de todos os tipos, com capacidade de proliferação e longevidade aumentadas", explicou Jean-Marc Lemaitre.
O processo foi testado com sucesso células mais envelhecidas, de 92, 94, 96 até 101 anos, demonstrando que a idade das células não é uma barreira para a reprogramação.
Dessa forma, o uso de células reprogramadas como fonte de células adultas toleradas pelo sistema imunológico para reparar órgãos e tecidos em pacientes idosos é bastante viável.


Para saber mais, clique aqui.

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