A grande novidade do novo tipo de embalagem é que o consumidor não precisa
removê-la. Ela pode ser ingerida sem causar dano à saúde porque não é
metabolizada pelo organismo humano. A embalagem serve para prolongar o tempo de
prateleira de alimentos perecíveis, mantendo a sua integridade estrutural e
protegendo-os dos microrganismos que causam a degradação do produto.
A inovação, ainda em fase de testes, deverá ter impacto na agroeconomia, ajudando a reduzir o desperdício de frutas e verduras que, segundo estatísticas do Ministério da Agricultura, chega a 35% da produção brasileira. No Brasil as pesquisas são conduzidas pelo Departamento de Bioquímica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Em Portugal estão a cargo do Instituto de Biotecnologia e Bioengenharia da Universidade do Minho (Uminho), em Braga.
Os nanofilmes ou nanorrevestimentos comestíveis são películas finas incolores, invisíveis a olho nu, que envolvem completamente o alimento. São constituídos por várias camadas de polissacarídeos, polímeros naturais há tempos usados pela indústria na fabricação de caldos de cozinha, por exemplo. As nanopelículas feitas com esses polissacarídeos não têm gosto e, por isso, não interferem no sabor dos alimentos. O teor de calorias é muito baixo e os alimentos podem ser consumidos por diabéticos.
A inovação, ainda em fase de testes, deverá ter impacto na agroeconomia, ajudando a reduzir o desperdício de frutas e verduras que, segundo estatísticas do Ministério da Agricultura, chega a 35% da produção brasileira. No Brasil as pesquisas são conduzidas pelo Departamento de Bioquímica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Em Portugal estão a cargo do Instituto de Biotecnologia e Bioengenharia da Universidade do Minho (Uminho), em Braga.
Os nanofilmes ou nanorrevestimentos comestíveis são películas finas incolores, invisíveis a olho nu, que envolvem completamente o alimento. São constituídos por várias camadas de polissacarídeos, polímeros naturais há tempos usados pela indústria na fabricação de caldos de cozinha, por exemplo. As nanopelículas feitas com esses polissacarídeos não têm gosto e, por isso, não interferem no sabor dos alimentos. O teor de calorias é muito baixo e os alimentos podem ser consumidos por diabéticos.
Existem três rotas para a aplicação desses
nanomateriais. A primeira é por meio da imersão do alimento em soluções
polieletrolíticas, formadas por polissacarídeos ou proteínas. Como resultado,
obtém-se o revestimento nanolaminado, capaz de mudar, em muitos casos, as
características da superfície, é considerado de baixo custo e versátil. Outra
maneira de se obter o revestimento nanolaminado é por aspersão das mesmas
soluções polieletrolíticas sobre o alimento. Trata-se também de uma boa opção
porque pode ser adaptada às condições existentes na indústria alimentícia para
a lavagem de alimentos. Por fim, existe uma outra aplicação em que o alimento é
envolvido por um filme – como se fosse coberto por uma película transparente.
Nesse caso, a película, embora muito fina, é mais volumosa, em escala
micrométrica.
Uma vantagem adicional das nanopelículas é o
fato de elas permitirem a incorporação de compostos bioativos, como
antimicrobianos e antioxidantes. Os agentes microbianos e antioxidantes podem
ser liberados gradualmente na superfície dos alimentos.
Leia mais: http://revistapesquisa.fapesp.br/?art=4538&bd=1&pg=1&lg=
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