Um grupo de pesquisadores dos Estados Unidos, descobriu que algumas crianças na Tanzânia, têm uma imunidade contra o parasita da malária, e que elas produzem um anticorpo que ataca o parasita, anulando seus efeitos.
O que eles fizeram, foi injetar tais anticorpos em alguns ratos, e o resultado surpreendeu, mostrando que os ratos foram protegidos da doença.
Há uma necessidade de que o experimento passe para uma próxima etapa, capaz de realmente se mostrar efetivo na produção das vacinas, e para isso, é preciso que se inicie os testes em macacos e seres humanos, e mesmo assim os cientistas mantém o pé no chão, pois sabem que o parasita é um inimigo feroz, devido aos milhares de anos de evolução.
Os pesquisadores iniciaram suas pesquisas com um grupo de 1.000 crianças da Tanzânia, e retiraram amostras de seus sangues durante os primeiros anos de suas vidas, para então descobrir que 6% dessas amostras, se mostraram imunes ao ataque do parasita, ou seja, essa pequena porcentagem de crianças, havia desenvolvido uma imunidade contra a doença.
Os passos seguintes, constituíram em descobrir qual era o anticorpo específico que as crianças imunes produziam, o que foi de grande importância para que eles então descobrissem que esses anticorpos atacavam o parasita em uma etapa chave do seu desenvolvimento.
O anticorpo aprisiona o parasita nas células das hemácias. |
A ação desses anticorpos é simples, porém eficaz, pois eles aprisionam as células parasitais em hemácias, impedindo com que essas células explodam e espalhem a doença.
Através das vacinas nos ratos, os pesquisadores se animaram com os resultados, pois a vacina se mostra eficiente. Eles ressaltam porém, que muitos testes ainda devem ser feitos, para que possa haver uma confirmação de sua total eficácia.
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